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Chefes de diplomacia dos EUA e Turquia discutem relações bilaterais

Ministro de Relações Exteriores da Turquia Mevlut Cavusoglu (à direita) reúne-se com o então Vice-Secretário de Estado dos Estados Unidos Antony Blinken, em Ancara, Turquia, 17 de junho de 2016 [Adem Altan/AFP via Getty Images]
Ministro de Relações Exteriores da Turquia Mevlut Cavusoglu (à direita) reúne-se com o então Vice-Secretário de Estado dos Estados Unidos Antony Blinken, em Ancara, Turquia, 17 de junho de 2016 [Adem Altan/AFP via Getty Images]

O Ministro de Relações Exteriores da Turquia Mevlut Cavusoglu e o Secretário de Estado dos Estados Unidos Antony Blinken debateram ontem (15) aspectos gerais das relações bilaterais entre os países, segundo uma fonte diplomática em condição de anonimato.

As informações são da agência Anadolu.

Cavusoglu parabenizou Blinken por assumir o posto recentemente, sob o novo governo do presidente americano Joe Biden. Ambos concordaram em discutir detalhadamente todas as questões em pauta nos próximos dias.

Durante o encontro, Cavusoglu e Blinken concordaram ainda em desenvolver uma linha de diálogo “franca e aberta” entre Turquia e Estados Unidos, com base no respeito mútuo.

O lado turco expressou “desconforto” em torno da recente declaração dos Estados Unidos sobre um massacre supostamente conduzido pelo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado grupo terrorista por ambos os países e União Europeia.

Os corpos de treze civis turcos foram descobertos no fim de semana, no norte do Iraque, durante uma operação de combate ao terrorismo lançada por Ancara.

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No domingo (14), Washington comentou o episódio: “Caso os relatos de mortes de civis turcos pelas mãos do PKK, designado organização terrorista, sejam confirmados, condenamos a ação com a maior veemência possível”.

O Presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan aproveitou os assassinatos para criticar novamente os Estados Unidos sobre seu suposto apoio às Unidades de Proteção Popular, braço armado do PKK que opera na Síria.

A Turquia acusa o PKK, grupo com mais de trinta anos de história, que busca a autonomia curda, de ser responsável pela morte de 40 mil pessoas por toda a região.

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