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Turquia responde aos resultados do Fórum de Amizade

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Turquia, Hami Aksoy, em Ancara, Turquia, em 2 de agosto de 2019. [Fatih Aktaş/Agência Anadolu]
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Turquia, Hami Aksoy, em Ancara, Turquia, em 2 de agosto de 2019. [Fatih Aktaş/Agência Anadolu]

O Ministério das Relações Exteriores da Turquia expressou sua rejeição às acusações e difamação contra seu país feitas pelo ministro grego das Relações Exteriores no comunicado de imprensa emitido no final do Philia Fórum, em Atenas.

O porta-voz do ministério turco, Hami Aksoy, respondeu a uma pergunta sobre o Fórum de Amizade realizado em Atenas no dia 11 de fevereiro, com a participação de chanceleres da Grécia, Egito, França, Arábia Saudita, Emirados, Bahrein e administração do sul de Chipre, afirmando: “Um fórum no qual a Turquia, que tem um papel importante a desempenhar na região e no qual os cipriotas turcos não estão presentes, não pode ser um mecanismo eficaz e eficiente de amizade e cooperação em termos de desafios que a região enfrenta”.

Aksoy declarou: “As acusações e difamações contra o nosso país feitas pelo ministro grego dos Negócios Estrangeiros no comunicado de imprensa divulgado no final do fórum, alegando que nenhum país está a ser alvo, mostram de fato que esta iniciativa é uma tentativa de construir um aliança baseada na hostilidade para com a Turquia, em vez de amizade, como afirmado”.

O ministro enfatizou: “Aqueles que causaram instabilidade na Líbia apoiando golpistas para servir seus interesses mesquinhos e demandas extremistas, aqueles que buscaram formar uma aliança terrorista que poderia dividir a Síria e o Iraque e aqueles que permaneceram calados durante anos sobre o ocupação das terras do Azerbaijão não têm o direito de criticar a atual política humanitária da Turquia baseada na igualdade na região”.

Ele acrescentou: “Os esforços da Grécia e de Chipre para impedir uma agenda positiva que a União Europeia (UE) pretende alcançar com a Turquia, que é candidata à adesão à UE, bem como as suas práticas políticas de esperar pela ajuda de outros ameaçam a paz e estabilidade na região”.

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