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Comércio entre Israel e signatários dos Acordos de Abraão excedem US$2.8 bi em 2022

Ministro de Relações Exteriores de Israel Eli Cohen durante coletiva de imprensa em Jerusalém ocupada, 2 de janeiro de 2023 [Ministério de Relações Exteriores de Israel/Agência Anadolu]

O novo Ministro de Relações Exteriores de Israel Eli Cohen reportou nesta segunda-feira (2) que o volume de comércio entre o regime sionista e estados árabes que normalizaram relações com Tel Aviv, sob os Acordos de Abraão, mediados por Washington, em 2020, superaram a barreira de dez bilhões de shekels (US$2.8 bilhões) em 2022.

Cohen insistiu que os Acordos de Abraão mudaram drasticamente a cara do Oriente Médio.

O chanceler de Benjamin Netanyahu reiterou que uma cúpula será realizada em março junto de estados árabes e que emissários das chancelarias participantes devem reunir-se em Abu Dhabi na próxima semana.

“Diante da imensa contribuição dos Acordos de Abraão aos governos signatários, expandi-los a novos países não é questão de se, mas sim de quando”, prometeu Cohen.

LEIA: A falsa narrativa de segurança de Israel é reforçada pelos Acordos de Abraão

O premiê Netanyahu viajará aos Emirados Árabes Unidos nos próximos dias, como chefe de sua delegação de governo. Trata-se da primeira viagem oficial de Netanyahu desde seu regresso ao poder, empossado na última quinta-feira, 29 de dezembro.

Conforme a televisão local, Netanyahu será acompanhado da esposa, Sarah, de seu novo chefe do Conselho de Segurança Nacional, Tzachi Hanegbi, entre outros ministros. Netanyahu planeja debater relações bilaterais e Irã.

Em setembro de 2020, Israel assinou acordos de normalização com Emirados Árabes Unidos e Bahrein, promovidos pelo então presidente dos Estados Unidos e candidato à reeleição Donald Trump, sob a alcunha de Acordos de Abraão.

Marrocos e Sudão juntaram-se ao pacto logo a seguir.

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