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Venezuela apoia Rússia apesar de ofertas tentadoras dos EUA

Presidente Vladimir Putin recebe seu homólogo venezuelano Nicolás Maduro em Moscou, 4 de outubro de 2017 [Mikhail Svetlov/Getty Images]
Presidente Vladimir Putin recebe seu homólogo venezuelano Nicolás Maduro em Moscou, 4 de outubro de 2017 [Mikhail Svetlov/Getty Images]

O Presidente da Venezuela Nicolás Maduro preservou seu apoio ao tradicional aliado Vladimir Putin, apesar de ofertas tentadoras de Washington para que o país latino-americano aumente sua produção de petróleo e ajude a conter o impacto das sanções contra a Rússia.

Oficiais da Casa Branca viajaram a Caracas com a promessa de acesso ao mercado americano.

Venezuela e outros vizinhos foram surpreendidos por visitas de oficiais do Departamento de Estado dos Estados Unidos, logo após Moscou lançar sua operação militar contra a Ucrânia.

Jornais venezuelanos justificaram a eventual aproximação pela diferença de ponto de vista entre o presidente democrata Joe Biden e seu antecessor republicano, Donald Trump, que chegou a ameaçar uma guerra contra Maduro para destituí-lo do poder.

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Empresas americanas aumentaram sua importação de petróleo russo após ser instituído um embargo sobre as vendas venezuelanas.

A despeito das novas promessas feitas por Washington, o governo em Caracas reafirmou que qualquer aumento em sua produção depende de coordenação com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Apesar do contato com a Casa Branca, a Venezuela manteve seu apoio público à invasão russa, ao alegar que o Kremlin tem o direito de defender-se das tentativas de expandir a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em direção a seu território.

O representante venezuelano no Conselho de Direitos Humanos em Genebra rechaçou as medidas punitivas contra Moscou. O embaixador de Caracas na Assembleia Geral da ONU absteve-se durante votação para condenar a guerra.

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