O regime dos Estados Unidos do presidente Donald Trump aprovou uma nova venda de armas a Israel no valor de US$510 milhões.
Segundo o Departamento de Estado, o acordo inclui sete mil kits a mísseis teleguiados.
“Os Estados Unidos seguem comprometidos com a segurança de Israel”, declarou nesta segunda-feira (30) a chancelaria, em comunicado. “É vital aos interesses de segurança nacional auxiliar Israel a desenvolver e manter sua capacidade de autodefesa [sic]”.
Em março, o Pentágono confirmou o aval do Departamento de Estado para uma venda em potencial de munições, equipamentos de radar e suporte adicional à ocupação, em dois pacotes estimados em torno de US$2.7 bilhões.
O Pentágono corroborou que as corporações Raytheon e Boeing foram as principais beneficiárias do primeiro pacote; a General Dynamics, no segundo lote.
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Apesar de apelos internacionais, Israel mantém seu genocídio em Gaza, desde outubro de 2023, com 56 mil mortos e dois milhões de desabrigados submetidos a cerco militar e catástrofe de fome.
O apoio americano é instrumental às políticas de extermínio adotadas por Tel Aviv, com destaque ao Fundo Humanitário de Gaza (GHF), mecanismo de suposta ajuda marcado por sucessivas chacinas contra multidões carentes.
O Departamento de Estado reportou ainda deferir a venda de tratores Caterpillar D9 e equipamentos relacionados, como parte de um acordo distinto mensurado em US$295 milhões. Os itens são utilizados pelo exército israelense para demolição ilegal de casas palestinas na Cisjordânia e em Jerusalém ocupadas.
Israel é réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia.
Seu primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, é foragido internacional, sob mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI), corte-irmã, emitido em novembro último, por crimes de guerra e lesa-humanidade cometidos em Gaza.
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