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China usa famílias como chantagem para controlar dissidentes uigures no exterior

Manifestantes com correntes nas mãos e nos pés fazem um protesto como parte da campanha mundial "Stop Genocide Now" para chamar a atenção para as políticas da China em relação à Região Autônoma Uigur de Xinjiang, em Fatih, Istambul, Turquia, em 31 de julho de 2022 [Muhammed Enes Yıldırım/Agência Anadolu]

Uma reportagem da BBC afirma que a China está pressionando os uigures que vivem no exterior a espionar ativistas de direitos humanos, disseram pesquisadores à BBC.

Os uigures, um grupo minoritário de etnia muçulmana, foram submetidos a uma perseguição generalizada em sua região natal de Xinjiang, na China. Para escapar dessa opressão, muitos uigures buscaram refúgio em vários países do mundo.

O pesquisador David Tobin, da Universidade de Sheffield, disse que todos os uigures que vivem fora da China são vítimas da repressão transnacional.

Pesquisas sugerem que controlar o acesso a familiares no país de origem por meio de videochamadas, em troca de obediência no exterior  é prática comumente usada pela polícia chinesa, indica a reportagem.

LEIA: China identifica uigures como ‘extremistas’ apenas por sua fé, alerta Human Rights Watch

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