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Ministro israelense reduzirá visitas de deputados a presos palestinos

Os habitantes de Gaza se reúnem em frente ao prédio do Comitê Internacional da Cruz Vermelha para fazer uma manifestação em apoio aos prisioneiros palestinos nas prisões israelenses na Cidade de Gaza, Gaza, em 20 de outubro de 2021 [Mustafa Hassona/Agência Anadolu]
Os habitantes de Gaza se reúnem em frente ao prédio do Comitê Internacional da Cruz Vermelha para fazer uma manifestação em apoio aos prisioneiros palestinos nas prisões israelenses na Cidade de Gaza, Gaza, em 20 de outubro de 2021 [Mustafa Hassona/Agência Anadolu]

O ministro da Segurança Nacional de Israel, o direitista Itamar Ben Gvir, limitará as visitas de deputados aos prisioneiros palestinos, revelou hoje a imprensa nacional.

O jornal Israel Hayom noticiou que o governante enviou uma carta ao chefe do Knesset (Parlamento), Amir Ohana, a anunciar a sua decisão de eliminar o esquema adotado em Agosto do ano passado pelo anterior governo, que permite a cada um dos 120 membros dessa instituição visitar um preso de segurança. Agora, apenas um legislador de cada facção representada na câmara pode fazê-lo, especificou o jornal.

LEIA: Israel conduziu 8.724 violações contra os palestinos em 2022, alerta relatório

Ben Gvir, líder do partido Poder Judaico, é conhecido por suas posições abertamente racistas e antiárabe.

Acusado mais de 50 vezes e condenado oito vezes por tumultos, vandalismo e incitação ao racismo, este último tem uma longa lista de ações provocativas contra palestinos.

Antes de se tornar deputado, durante anos guardou em sua sala uma foto de Baruch Goldstein, que assassinou 29 palestinos na Túmulo dos Patriarcas em 1994.

Publicado originalmente em Prensa Latina

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