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Protestos contra inflação dos alimentos no Irã chegam à capital

Presidente do Irã Ebrahim Raisi em Teerã, 3 de janeiro de 2022 [Fatemeh Bahrami/Agência Anadolu]

Protestos contra o governo iraniano, deflagrados pela carestia de produtos alimentares, espalharam-se a seis províncias, incluindo a capital Teerã.

No início de maio, o presidente Ebrahim Raisi aprovou reformas nos subsídios, com objetivo de controlar o preço das commodities e atenuar o impacto da carestia global de produtos de trigo, assim como as repercussões econômicas das sanções impostas pelos Estados Unidos.

A medida resultou em um aumento substancial nos derivados de farinha, ao passo que o governo aumentou os preços de algumas commodities cotidianas, como óleo de cozinha.

Vídeos compartilhados nas redes sociais registraram multidões nas ruas da província de Cuzistão, no sudoeste do país. No início da semana, os protestos se difundiram a Isfaão, Chaharmahal e Bactiari, antes de chegar a Teerã.

Outros vídeos mostraram manifestantes entoando palavras de ordem como “Abaixo o presidente” e “Abaixo o ditador”.

LEIA: Protestos contra carestia crescem no Irã e ganham caráter político

No sábado (14), a agência de notícias IRNA citou Ahmad Avaei, deputado da cidade de Dezful, na província do Cuzistão, ao relatar que “um indivíduo de Andimeshk morreu durante os atos recentes em Dezful”. A vítima não foi identificada e não há detalhes, até então.

Na sexta-feira (13), ao menos 20 manifestantes foram presos também em Dezful, assim como na cidade de Yasuj, na província de in Kohgiluyeh-Boyerahmad, no sul do Irã.

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