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Irã defende acordo de cooperação com a China com duração de 25 anos

O presidente iraniano Hassan Rouhani (direita) e o presidente da China, Xi Jinping, em uma cerimônia de boas-vindas na Xijiao State Guesthouse, em Xangai, em 22 de maio de 2014 [Kenzaburo Fukuhara/AFP via Getty Images]
O presidente iraniano Hassan Rouhani (direita) e o presidente da China, Xi Jinping, em uma cerimônia de boas-vindas na Xijiao State Guesthouse, em Xangai, em 22 de maio de 2014 [Kenzaburo Fukuhara/AFP via Getty Images]

O porta-voz do governo iraniano, Ali Rabiei, defendeu, na terça-feira, a assinatura de um acordo de cooperação de 25 anos entre o Irã e a China, dizendo que o acordo não é direcionado contra nenhum outro país.

Rabiei disse que o acordo facilita o caminho para reavivar totalmente o acordo nuclear de 2015, observando que seu país não permitirá que as sanções dos EUA impeçam o processo de desenvolvimento no Irã ou sua capacidade de forjar relações construtivas com o mundo.

“Teerã não vê a necessidade, benefício ou vantagem de realizar uma reunião antes que as sanções sejam retiradas e todos voltem a cumprir com o acordo nuclear”, disse ele. “Teerã está totalmente preparado para retornar imediatamente a todos os seus compromissos se estas condições forem cumpridas.”

“O governo do Presidente Hassan Rouhani trabalhará para suspender as sanções até seus últimos dias”, disse o funcionário iraniano. Ele acrescentou que os EUA não têm nenhuma saída lógica, exceto retornar ao acordo nuclear e cancelar todas as formas de sanções, mesmo após o mandato do atual governo iraniano.

LEIA: Israel teme compartilhamento de inteligência entre Irã e China

Na semana passada, os ministros das Relações Exteriores chinês e iraniano assinaram um acordo de cooperação de 25 anos entre os dois aliados em uma cerimônia realizada ao vivo na televisão estatal iraniana.

Saeed Khatibzadeh, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, disse que o acordo era um “roteiro” para a cooperação comercial, econômica e de transportes, com um “foco especial nos setores privados dos dois lados”.

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