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Irã prende jornalistas e ativistas em protestos pela morte de Mahsa Amini

Jornais iranianos com manchetes sobre a morte de Mahsa Amini, de 22 anos, após ser presa pela polícia de moralidade, supostamente não cumprindo o rigoroso código de vestimenta em Teerã, Irã, em 18 de setembro de 2022. [Fatemeh Bahrami/Agência Anadolu]

A polícia iraniana prendeu vários jornalistas e ativistas enquanto milhares protestavam contra o governo pela morte de Mahsa Amini na prisão na semana passada, informaram agências de notícias na sexta-feira.

Mohsen Tavakoli postou no Twitter que seu irmão, Majid Tavakoli, um ativista que foi repetidamente preso no Irã, foi preso durante a noite em sua casa.

O jornal diário Shargh escreveu no Telegram que informou que Nilufar Hamedi, um jornalista de Teerã que ajudou a expor o caso de Amini, foi detido.

A fotojornalista Yalda Moaiery foi presa enquanto cobria protestos em Teerã no início desta semana, confirmou o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ). O coordenador do programa do Oriente Médio e Norte da África do CPJ, Sherif Mansour.

Monitores afirmam que a polícia iraniana usou força violenta para reprimir os protestos, mas a polícia negou as alegações.

Pelo menos 36 pessoas foram mortas na repressão aos protestos pela morte de Amini, informou a AFP um grupo de direitos humanos com sede em Nova York.

Amini, 22, morreu na semana passada depois que a polícia de moralidade a deteve por supostamente usar roupas “impróprias”.

LEIA: Protestos crescem no Irã: regime corta internet, relatos apontam dezenas de mortos

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