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Intimações e prisões visam manter Al-Aqsa desprotegida, diz sheikh Bakirat

Sheikh Najeh Bakirat, vice-diretor do Waqf islâmico de Jerusalém [@PalEvePlus/Twitter]

Najeh Bakirat, chefe do Departamento de Administração de Assuntos da Mesquita Awqaf e Al-Aqsa, disse que sua intimação pelas autoridades de ocupação para interrogatório no próximo domingo vem após décadas de perseguição e processos.

Bakirat explicou que a ocupação visa esvaziar Jerusalém e a Mesquita de Al-Aqsa das figuras e líderes de Jerusalém e não quer nenhuma presença islâmica palestina em Jerusalém, ou qualquer figura que exponha as políticas de judaização da ocupação na Cidade Santa.

Ele observou que foi convocado na quinta-feira ao Centro de Detenção de Moscobiyeh para o que é conhecido como “o interrogatório na sala número 4”, e que recebeu a decisão de renovar a proibição de viagem contra seu filho, Dawoud.

Bakirat acrescentou que as forças de ocupação cercaram e invadiram sua casa na cidade de Sur Baher, em Jerusalém, para procurá-lo. Houve confronto verbal entre a família e as forças de ocupação.

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Ele afirmou que as forças de ocupação lhe entregaram outra intimação para ser entrevistado pela agência de inteligência no centro de investigação Al-Qashla, na Cidade Velha, no próximo domingo.

Bakirat confirmou que esta convocação não é a primeira e não será a última, enfatizando sua rejeição a todas as restrições injustas aos habitantes de Jerusalém.

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