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Jogador argelino se recusa a jogar em Israel

Ahmed Touba com a equipe argelina uniformizada e com lenços com a bandeira da Argelia [Twitter]

O jogador argelino Ahmed Touba, jogador da equipe turca Istanbul Basaksehir, recusou-se a viajar com sua equipe para Israel, a fim de disputar uma partida importante. Ele estava programado para jogar na partida de Basaksehir contra o israelense Maccabi Netanya, na noite de quinta-feira, 28 de julho de 2022, no Netanya Stadium, pelas eliminatórias da segunda rodada da competição da Liga da Conferência Europeia.

O site hebraico One questionou se Touba poderia estar sujeito a sanções administrativas ou financeiras do seu clube, ou mesmo da Associação Europeia de Futebol, por se recusar a viajar para Israel.

Como se vê no post acima, um jornalista esportivo turco comentou o comportamento de Touba via Twitter, dizendo: “Embora eu ache a decisão do jogador pouco profissional, parabenizo-o por sua postura correta”.

Touba não participou da primeira inicial contra o israelense realizada na Turquia na quinta-feira, 21 de julho de 2022, e assistiu do banco. Vale ressaltar que Ahmed Touba optou por representar a seleção argelina, apesar de possuir cidadania belga, e disputou sua primeira partida em 3 de junho de 2021, no amistoso internacional contra a Mauritânia.

Na Argelia, vários posts manifestaram apoio ao jogador.

Um dele foi compartilhado pelo atleta e diz o seguinte:

O internacional argelino Ahmed Touba se recusa veementemente a ir com sua equipe turca, Basaksehir, para enfrentar o Maccabi Club em nossas terras palestinas ocupadas no âmbito dos jogos da competição da Conferência Europeia.

O jogador recebeu muitos insultos da torcida do Maccabi Club por meio de sua conta no Instagram

Os agradecimentos também vieram da Palestina a ele e à Argélia:

Em um incrível gesto de solidariedade com a Palestina, o jogador argelino Ahmed Touba recusou-se a jogar contra o primeiro clube israelense Maccabi na UEFA Europa League, que será disputada hoje na Palestina ocupada.

LEIA: Parlamentares da Argélia buscam criminalizar normalização com Israel

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