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Egípcios se revoltam com plano do governo de vender portos

O primeiro-ministro do Egito, Mostafa Madbouly, em Xangai, em 5 de novembro de 2018 [Aly Song/AFP/Getty Images]

Cidadãos egípcios expressaram sua indignação nas redes sociais após o anúncio de um plano do governo para vender sete dos maiores portos do país.

O primeiro-ministro egípcio, Mostafa Madbouly, fez o anúncio e acrescentou que a mesma estratégia será empregada para vender hotéis estatais “para expandir as instituições governamentais”. Madbouly explicou que a medida faz parte do “plano do governo para lidar com a atual crise global”.

Acrescentou que algumas ações da ferrovia expresso nacional e outros megaprojetos serão também oferecidos.

O proeminente juiz Nour Farahat apontou que o governo está vendendo os ativos do país sem obter permissão do público. “O governo não é dono da riqueza do país, que foi acumulada ao longo de gerações”, ressaltou. “Um referendo popular deve ser realizado, caso contrário estaremos vendendo a propriedade de outros.”

De acordo com a ativista de mídia social Rasha Ezzat, os portos são uma “questão de segurança nacional”. Aqueles que permanecem em silêncio sobre isso, ela disse, são traidores. “A segurança nacional egípcia é negociável?”

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