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Irã condena Suécia sobre recente queima do Alcorão

Saeed Khatibzadeh, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Irã, em Teerã, 11 de abril de 2022 [Atta Kenare/AFP/Getty Images]

O Ministério de Relações Exteriores do Irã apelou ontem (17) ao governo da Suécia para que responda adequadamente a uma recente queima do livro sagrado islâmico no país europeu.

“Teerã condena veementemente a queima de cópias do Alcorão na cidade sueca de Linköping por um elemento dinamarquês de caráter racista e extremista, perpetrada com a proteção da polícia, sob o pretexto de liberdade de expressão”, destacou Saeed Khatibzadeh, porta-voz da chancelaria, à imprensa estatal iraniana.

Khatibzadeh instou Estocolmo a adotar uma “resposta severa, imediata e explícita contra o agressor, assim como medidas práticas para impedir tais incidentes”.

O porta-voz denunciou também a “reincidência deliberada de atos de blasfêmia contra o Islã, sobretudo no mês sagrado do Ramadã, o que fere a sensibilidade de muçulmanos na Suécia e em todo o mundo”.

“A blasfêmia é um exemplo claro de ódio em contraponto à liberdade de expressão e deve ser rechaçada por todos aqueles que creem na coexistência e no diálogo entre as fés”, reafirmou.

Khatibzadeh insistiu que a ofensa requer “união das comunidades e países islâmicos contra conspirações incitadas pelos inimigos do Islã”.

Na quinta-feira (14), Rasmus Paludan, líder do Partido Linha Dura da Dinamarca, queimou uma edição do Alcorão em Linköping, sob escolta policial. O ato levou a protestos em toda a Suécia.

LEIA: Ataques ao Islã no mundo são um acontecimento preocupante

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