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Petrolíferas ocidentais boicotam Moscou e banco russo pede falência

Logo da 'ENI", multinacional italiana de petróleo e gás, em 28 de dezembro de 2020 [Ali Balıkçı/Agência Anadolu]
Logo da 'ENI", multinacional italiana de petróleo e gás, em 28 de dezembro de 2020 [Ali Balıkçı/Agência Anadolu]

A gigante petrolífera italiana Eni pretende vender sua participação de 50 por cento no gasoduto Blue Stream, que controla igualmente com a gigante russa Gazprom, após a invasão da Ucrânia por Moscou, anunciou ontem à noite um porta-voz da empresa.

“A Eni pretende vender sua participação” no gasoduto Blue Stream que liga a Rússia à Turquia através do Mar Negro, disse o porta-voz. A Eni está seguindo o exemplo de grandes petrolíferas, incluindo a Shell e a BP, as duas empresas britânicas, que anunciaram a sua retirada de projetos na Rússia.

A gigante petrolífera americana ExxonMobil anunciou ontem que se retirará gradualmente de um grande campo petrolífero que opera na Rússia em nome de um consórcio de empresas russas, indianas e japonesas, conhecido como projeto Sakhalin-1.

A ExxonMobil administra o projeto Sakhalin-1, localizado no extremo leste da Rússia, desde 1995. Ela possui 30 por cento dele.

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Em comunicado, a empresa disse: “Em resposta aos eventos recentes, estamos iniciando o processo de descontinuação das operações e desenvolvendo etapas para sair do empreendimento Sakhalin-1”, ressaltando que não investirá mais em novos projetos na Rússia.

A empresa francesa Total Energies optou por não sair da Rússia, mas decidiu não aumentar seus investimentos no país.

A ExxonMobil antecipou sua não retirada, pois é operadora do Sakhalin-1, e tem a obrigação de garantir a segurança das pessoas e do meio ambiente.

A empresa acrescentou: “O processo para descontinuar as operações precisará ser cuidadosamente gerenciado e coordenado de perto com os coempreendedores para garantir que seja executado com segurança”.

A gigante britânica do petróleo e gás Shell anunciou, na segunda-feira, que encerrará suas participações em vários empreendimentos conjuntos com o grupo Gazprom na Rússia, devido à invasão da Ucrânia por Moscou.

A Shell manteve presença na Rússia nas últimas duas décadas, apesar das crescentes tensões geopolíticas, mantendo relações cordiais com as autoridades.

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