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ONU urge Arábia Saudita a libertar prisioneiros palestinos ‘imediatamente’

Protesto em solidariedade aos prisioneiros mantidos nas cadeias sauditas, em frente ao escritório da Cruz Vermelha na Cidade de Gaza, 16 de outubro de 2019 [Ashraf Amra/Apaimages]

Autoridades sauditas devem revogar a prisão de cidadãos palestinos “imediatamente”, advertiu ontem (21) o Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Detenção Arbitrária.

Segundo o comunicado, Mohammed al-Khodari e Hani al-Khodari são privados de sua liberdade sob pretextos de discriminação contra os nativos palestinos.

Pai e filho permanecem em custódia desde abril de 2019. O recente relatório observou que Riad “não estabeleceu qualquer base legal para a prisão de ambos”.

“O direito de Mohammed e Hani de não serem submetidos a detenção arbitrária foi violado, pois continuam presos sob circunstâncias ilegais, inadequadas e desnecessárias … privados de seu direito básico a um julgamento justo”, acrescentou o documento.

A entidade das Nações Unidas acusou as autoridades sauditas de adotarem “medidas discriminatórias” contra 60 palestinos capturados em massa. Os prisioneiros não tiveram acesso a advogados, tampouco têm conhecimento claro sobre as acusações.

Mohammed Saleh al-Khodari, de 83 anos, foi indicado em 1993 como primeiro representante do movimento palestino Hamas no território saudita.

Na prisão, não obstante, perdeu parcialmente a mobilidade de sua mão direita e depende da ajuda de seu filho, também encarcerado, para se alimentar e sobreviver.

Em agosto, a justiça penal da monarquia emitiu sentenças contra diversos palestinos e jordanianos, desde absolvição a até 22 anos em regime fechado.

LEIA: Normalização com estados árabes supera equação ‘terra por paz’, alega Netanyahu

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