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Relatório de direitos acusa prisão egípcia de morte de presidiário

Policial egípcio entrando na prisão de Tora, na capital egípcia, Cairo, em 11 de fevereiro de 2020 [Khaled Desouki/AFP/Getty Images]

Um relatório divulgado na sexta-feira pela Rede Egípcia pelos Direitos Humanos (ENHR, na sigla em inglês) acusou a administração da Prisão de Tora de causar a morte do prisioneiro político Tajuddin Abdel-Qader Allam, informou o site de notícias The New Khaleej.

Allam foi declarado morto após sofrer um ataque cardíaco dentro de sua cela na Prisão de Tora na segunda-feira.

O ENHR documentou o sofrimento e as queixas de Allam vários dias antes de sua morte, apontando que ele sofria de estresse, dor e exaustão, seguidos de um grave ataque cardíaco.

Segundo o relato, outros internos ouviram gritos dentro de sua cela, bateram com força na porta e pediram socorro médico, porém, nenhum socorro chegou.

Era sabido que Allam sofria de fortes dores no coração devido a complicações médicas.

No entanto, ele recebeu uma notificação médica para ser internado em um hospital fora da prisão, mas a administração da prisão procrastinou sua transferência, revelou o relatório, observando que seus maus-tratos agravaram sua doença, levando à sua morte. “Isso acontece com muitos pacientes e prisioneiros idosos“, afirmou o relatório.

Referido pelos Serviços de Segurança Nacional, Allam foi detido no departamento número um, apelidado de “cemitério dos prisioneiros”.

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