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Forças dos EUA são atacadas na Síria; sem baixas ou danos

Crianças gesticulam a um comboio militar dos Estados Unidos, nos arredores da aldeia de al-Jawadiyah, na província de Hasakeh, nordeste da Síria, perto da fronteira com a Turquia, em 17 de dezembro de 2020 [Delil Souleiman/AFP via Getty Images]
Crianças gesticulam a um comboio militar dos Estados Unidos, nos arredores da aldeia de al-Jawadiyah, na província de Hasakeh, nordeste da Síria, perto da fronteira com a Turquia, em 17 de dezembro de 2020 [Delil Souleiman/AFP via Getty Images]

Forças dos Estados Unidos estacionadas no leste da Síria foram atacadas por disparos indiretos neste sábado (10), mas relatos iniciais não indicam qualquer baixa ou dano, segundo informações concedidas por uma fonte militar à agência Reuters.

O incidente é o último em uma recente onda de atentados contra tropas estrangeiras no Iraque e na Síria.

O oficial em condição de anonimato reportou que o ataque ocorreu no campo de petróleo de Conoco, na província de Deir ez-Zor.

Três ataques a drones e foguetes foram lançados contra bases militares e sedes diplomáticas dos Estados Unidos somente na quarta-feira (7).

Ao menos catorze mísseis atingiram uma base aérea iraquiana que abriga soldados americanos — dois oficiais ficaram feridos.

Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelos ataques até então.

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Contudo, analistas acreditam tratar-se de uma campanha de forças paramilitares ligadas ao Irã, que prometeram retaliar a morte de quatro combatentes por bombardeios americanos na fronteira sírio-iraquiana, no último mês.

Teerã negou qualquer apoio aos ataques e condenou a agressão americana na região.

Washington conduz conversas indiretas com a república islâmica para restaurar o acordo nuclear de 2015, revogado pelo ex-presidente Donald Trump há três anos. Não há data para a próxima rodada de negociações, após adiamento em 20 de junho.

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