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Síria reprova apoio “persistente” dos EUA à ocupação de Israel

O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, fala durante uma entrevista coletiva conjunta no Harpa Concert Hall em Reykjavik, Islândia, em 18 de maio de 2021 [Saul Loeb/POOL/AFP via Getty Images]

O Ministério das Relações Exteriores da Síria rejeitou ontem os comentários do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, sobre as Colinas de Golã na Síria ocupadas por Israel e as descreveu como uma extensão do apoio de Washington à contínua ocupação e agressão de Israel.

Na segunda-feira, Blinken disse que “na prática, Israel tem o controle das Colinas de Golan, independentemente de seu status legal, e isso terá que permanecer a menos e até que as coisas cheguem a um ponto em que a Síria e tudo o que opera a partir da Síria não mais represente uma ameaça para Israel, e não estamos nem perto disso”.

Respondendo às observações de Blinken, uma fonte do Ministério das Relações Exteriores da Síria disse: “A República Árabe da Síria rejeita absolutamente as declarações do Secretário de Estado dos EUA sobre o Golã sírio ocupado, que vêm no contexto do apoio americano persistente à entidade de ocupação israelense e sua agressão contínua”.

A fonte acrescentou que ficou “claro para todo o mundo que a entidade usurpadora de Israel e a sua política de expansão e agressão são o principal motivo das tensões e instabilidade na região”, sublinhando que a nação síria tem “um direito legítimo” para resistir ao comportamento expansionista de Israel.

Em fevereiro, Blinken expressou “reservas” sobre o apoio à administração do ex-presidente dos EUA Donald Trump ao reconhecimento da soberania de Israel sobre as Colinas do Golã da Síria, irritando o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que afirmou que Golã Ocupado da Síria “era e continuará sendo parte de Israel”.

LEIA: Entre os EUA e Israel, de quem é a palavra final?

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