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Evo Morales e Luis Arce defendem o direito da Palestina à autodeterminação

Presidente da Bolívia, Luis Arce, e o presidente do Movimento ao Socialismo e ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, em cidade de La Paz, em 29 de março de 2021 [Ricardo Carvallo Terán/ ABI]
Presidente da Bolívia, Luis Arce, e o presidente do Movimento ao Socialismo e ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, em cidade de La Paz, em 29 de março de 2021 [Ricardo Carvallo Terán/ ABI]

O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, manifestou hoje seu apoio à autodeterminação do povo palestino e criticou os Estados Unidos por fornecer apoio político e milidar à Israel.

“Sem o apoio político e militar dos EUA, Israel não cometeria tantos crimes contra o povo palestino”, escreveu no Twitter. “Se as resoluções da ONU fossem cumpridas, a esta altura este conflito já teria sido resolvido. Os povos do mundo defendem o direito à autodeterminação do povo da Palestina.”

Evo Morales, presidente do partido nacional Movimento ao Socialismo (MAS), também escreveu sobre a Nabka palestina, no dia 16 de maio.  “73 anos de Nakba (15/05/1948), deslocamento de suas terras e perseguição ao povo palestino”,esreveu, “nossa homenagem às irmãs e irmãos palestinos que perseveram em sua luta pelo direito de retornar às suas terras e nossa condenação a esta injustiça.”

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No sábado, 15 de maio, o atual presidente da Bolívia, Luis Arce, do MAS, também se pronunciou no Twitter expressando solidariedade aos palestinos e também defendendo o direito do povo à autodeterminação.

“Expressamos nossa profunda solidariedade com o povo palestino. Fazemos um apelo à ONU para deter esta agressão e respeitar o direito palestino à autodeterminação.  Devemos unir esforços para que meninas e meninos possam viver livres, e crescer em paz”, escreveu Arce.

O Governo boliviano condenou oficialmente a violência de Israel em dois comunicados, um no dia 11 e outro no dia 17, última segunda-feira. Neste, o Ministério das Relações Exteriores da Bolívia condenou os bombardeios de Israel sobre Gaza “que se intensificaram no domingo, 16 de maio, causando uma escalada cruel no número de vítimas civis”.

“A Bolívia se une ao pedido do Secretário-Geral das Nações Unidas na reunião de emergência do Conselho de Segurança para exigir a cessação imediata desses ataques.

É urgente deter a violência desencadeada contra o povo palestino. Exigimos que o governo israelense respeite o direito humanitário internacional e os direitos humanos. A comunidade internacional deve reagir à magnitude da violência desencadeada”, escrevem.

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