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Eduardo Bolsonaro critica investigação da ONU sobre Israel e compara organização com “bandidos”

Deputado Eduardo Bolsonaro em Brasília, em 7 de junho de 2017 [Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil]
Deputado Eduardo Bolsonaro em Brasília, em 7 de junho de 2017 [Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil]

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL) criticou nas redes sociais a atuação da ONU em investigar crimes cometidos por Israel. “É como se os bandidos condenassem uma operação da polícia”, afirmou o filho do presidente brasileiro.

“Adivinha contra quem a ONU criou uma comissão para investigar violações de direitos humanos?”, escreveu no Twitter. “Sim, você acertou, Israel é investigada pela ONU. É como se os bandidos condenassem uma operação da polícia.”

Horas antes, Eduardo Bolsonaro comentou o conflito atual na Palestina, justificando os ataques israelenses e afirmando que “Israel segue empenhado em restaurar a paz na região” enquanto “sofre ataques incitados por terroristas na Palestina”.

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“Lembrando que atos de violência, arremesso de pedras, balões incendiários e foguetes nada têm a ver com liberdade de culto”, disse ele compartilhando um vídeo em que palestinos se defendem e resistem aos ataques israelenses na Mesquita de Al-Aqsa.

Durante a manhã de ontem (1), colonos israelenses e as forças de ocupação invadiram o complexo da Mesquita de Al-Aqsa, terceiro local mais sagrado do Islã, disparando granadas, balas de borracha e gás lacrimogêneo contra os palestinos que rezavam e defendiam o local. Segundo o Crescente Vermelho Palestino, centenas de palestinos ficaram feridos no ataque. Grupos da resistência palestina em Gaza reagiram à violência lançando foguetes contra a ocupação israelense.

Em resposta, Israel intensificou os ataques contra civis na Faixa de Gaza, bombardeando áreas residenciais durante toda a noite. Somente nesta segunda-feira, as forças de ocupação israelenses mataram mais de 27 pessoas,  incluindo nove crianças, e deixaram, ao menos, cem feridos.

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