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Divisão continua na Líbia e primeiro-ministro adia visita a Benghazi

Primeiro-ministro da Líbia, Abdul Hamid Dbeibeh em Moscou, Rússia, em 15 de abril de 2021 [Ministério das Relações Exteriores da Rússia / Agência Anadolu]
Primeiro-ministro da Líbia, Abdul Hamid Dbeibeh em Moscou, Rússia, em 15 de abril de 2021 [Ministério das Relações Exteriores da Rússia / Agência Anadolu]

O chefe do Governo de Unidade Nacional da Líbia, Abdul Hamid Dbeibeh, atrasou hoje uma visita agendada ao leste, que tinha como objetivo mostrar os progressos alcançados no fim da divisão política no país.

Isso ocorreu quando os comentários de Dbeibeh sobre os deslocados que fugiam de Benghazi para Trípoli irritaram as facções armadas a leste da Líbia.

O porta-voz do primeiro-ministro, Mohamed Hammouda, anunciou que a visita foi adiada, sem fornecer mais detalhes.

Os dois campos rivais, Trípoli e Benghazi, reduto da milícia do general rebelde Khalifa Haftar, ainda estão divididos por questões políticas.

LEIA: Cairo e Trípoli debatem resultados do diálogo líbio

Os campos leste e oeste formaram governos rivais em 2014, o que levou ao aprofundamento de divisões políticas em um país já atormentado pelo caos e pela violência, após o levante apoiado pela OTAN contra Muammar Gaddafi em 2011.

Dbeibeh foi nomeado em março para liderar um governo de unidade nacional como parte de um processo facilitado pela ONU para trazer paz e estabilidade à Líbia reunindo as instituições do estado e realizando eleições em dezembro.

No entanto, os grupos armados permanecem espalhados por todo o país, em meio a disputas em curso sobre a distribuição das receitas do petróleo e a desaprovação do parlamento dos planos orçamentários de Dbeibeh, enquanto a estrada principal que separa as linhas de frente permanece fechada.

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