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Israel estende proibição de entrada do governador da AP em Jerusalém

Governador palestino da Jerusalém ocupada, Adnan Ghaith, em 4 de novembro de 2018. [Ahmad Gharabli/AFP/Getty Images]
Governador palestino da Jerusalém ocupada, Adnan Ghaith, em 4 de novembro de 2018. [Ahmad Gharabli/AFP/Getty Images]

As autoridades de ocupação israelenses emitiram hoje ao governador palestino da Jerusalém ocupada, Adnan Ghaith, uma ordem proibindo qualquer comunicação com o presidente Mahmoud Abbas por sete dias, enquanto renovam a proibição de ele entrar na cidade ocupada por seis meses, informou a agência de notícias Wafa.

A ordem também proíbe qualquer contato entre ele e 51 seguranças palestinos de alto escalão e figuras políticas, incluindo membros do Comitê Central da Fatah.

A decisão também “impede Ghaith de mudar de área e estar presente na cidade de Jerusalém, exceto para sua residência em Silwan, no centro da cidade”.

Ghaith foi levado para a delegacia de polícia russa em Jerusalém Ocidental antes de ser levado ao tribunal hoje por sua prisão preventiva.

Comentando a decisão, Ghaith disse: “Esta decisão não nos impedirá de praticar nosso dever de continuar fazendo todo o possível para alcançar a liberdade, independência e estabelecer o Estado Palestino com Jerusalém como sua capital”.

Esses movimentos não são nenhuma surpresa, já que Ghaith foi sistematicamente alvo da ocupação israelense, foi preso pelo menos 18 vezes e sua residência foi invadida várias vezes durante seu mandato, que começou há três anos.

No ano passado, Ghaith foi impedido de entrar na Cisjordânia ocupada por seis meses consecutivos pela ocupação israelense, sob o pretexto de que participava de “atividades ilegais e violentas”.

Israel afirma que suas atividades na cidade minam sua autoridade, no entanto em nenhum dos casos a ocupação apresentou evidências para justificar a continuação da detenção de Ghaith.

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