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Oficial militar cooperou com a morte de cientista nuclear do Irã, confirma ministro

O cientista nuclear iraniano Mohsen Fakhrizadeh morreu após assassinos fuzilarem seu carro, em 27 de novembro de 2020 [tparsi/Twitter]
O cientista nuclear iraniano Mohsen Fakhrizadeh morreu após assassinos fuzilarem seu carro, em 27 de novembro de 2020 [tparsi/Twitter]

O Ministro de Inteligência do Irã Mahmoud Alavi afirmou ontem (9) que um membro das forças armadas do país esteve envolvido no assassinato de Mohsen Fakhrizadeh, cientista-chefe do programa nuclear iraniano, em novembro de 2020.

Em entrevista à televisão estatal, Alavi afirmou que os serviços de inteligência do Irã alertaram o exército de uma eventual tentativa de assassinato contra Fakhrizadeh, dois meses antes de ocorrer. As medidas necessárias, no entanto, não foram tomadas.

Detalhes de onde Fakhrizadeh seria assassinado também foram concedidos às forças armadas, cinco dias antes do ataque. Porém, como o cientista trabalhava para o exército, não cabia ao serviço de inteligência conduzir ações para protegê-lo.

“Pedimos às forças armadas para indicar um representante para investigar a possibilidade de ataques contra Fakhrizadeh, mas o assassinato ocorreu antes mesmo deste representante ser escolhido”, declarou Alavi.

LEIA: Irã pede mandados de prisão da Interpol após assassinato de Fakhrizadeh

O ministro iraniano observou que a inteligência do país não sabia, contudo, quando poderia acontecer o atentado.

Oficiais iranianos alegaram previamente que um dos suspeitos de envolvimento na execução de Fakhrizadeh fugiu do país apenas alguns dias antes do ataque.

Fakhrizadeh, de 63 anos, foi morto em 27 de novembro de 2020, perto de Teerã.

O Irã acusa Israel de estar por trás do ataque.

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