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Arábia Saudita promete continuar suas operações no Iêmen

O vice-ministro da defesa da Arábia Saudita, príncipe Khalid Bin Salman, em Washington, DC, em 29 de agosto de 2019. [Brendan Smialowski/AFP/Getty Images]
O vice-ministro da defesa da Arábia Saudita, príncipe Khalid Bin Salman, em Washington, DC, em 29 de agosto de 2019. [Brendan Smialowski/AFP/Getty Images]

O vice-ministro da Defesa da Arábia Saudita, príncipe Khalid Bin Salman, anunciou na sexta-feira (5) que seu país continuará cdando apoio político e militar ao governo do Iêmen contra milícias houthis apoiadas pelo Irã, informaram agências de notícias.

Seus comentários foram uma resposta à decisão do presidente dos EUA, Joe Biden, de encerrar o apoio norte-americano à campanha militar do reino no Iêmen.

Bin Salman, entretanto, disse que espera  “ continuar trabalhando com nossos parceiros americanos para aliviar a situação humanitária e encontrar uma solução para a crise do Iêmen”.

De acordo com a Agência Anadolu, ele também reafirmou o compromisso do reino em apoiar os esforços diplomáticos para chegar a um acordo abrangente no Iêmen com base na iniciativa do Golfo, na Resolução 2216 do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) e nos resultados do diálogo nacional iemenita.

Na quinta-feira, Biden declarou em seu primeiro discurso de política externa que “esta guerra tem que acabar.” Ele afirmou: “Para ressaltar nosso compromisso, estamos encerrando todo o apoio americano às operações ofensivas na guerra no Iêmen, incluindo vendas de armas relevantes.”

LEIA: 600 famílias do Iêmen deslocadas em janeiro, reporta ONU

Ao mesmo tempo, o novo presidente dos Estados Unidos nomeou o diplomata veterano Timothy Lenderking como o primeiro enviado dos Estados Unidos ao Iêmen.

Desde a formação da Coalizão Árabe liderada pelos Sauditas no Iêmen em 2015, os Estados Unidos têm oferecido suporte à coalizão fornecendo apoio militar, de inteligência e logístico.

De acordo com o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários, o conflito no Iêmen custou a vida a 233.000 pessoas.

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