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Ataques de Israel na Síria desestabilizam a região, segundo Turquia, Irã e Rússia

Civis inspecionam prédios danificados por um suposto bombardeio aéreo israelense sobre a aldeia de Beit Saber, sudoeste de Damasco, capital da Síria, 20 de novembro de 2019 [SANA/AFP/Getty Images]
Civis inspecionam prédios danificados por um suposto bombardeio aéreo israelense sobre a aldeia de Beit Saber, sudoeste de Damasco, capital da Síria, 20 de novembro de 2019 [SANA/AFP/Getty Images]

Os ataques militares de Israel na Síria violam a soberania do país e incitam tensões na região, reportou nota conjunta dos presidentes da Rússia, Irã e Turquia e Irã. Vladimir Putin, Hassan Rouhani e Recep Tayyip Erdogan realizaram ontem (1°) uma reunião de cúpula online.

Segundo o comunicado, os três chefes de governo reafirmaram a necessidade de respeitar universalmente decisões legais reconhecidas em âmbito internacional.

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Após o encontro fechado, conforme informações da Diretoria de Comunicação da República da Turquia, os presidentes alegaram “considerar os ataques militares israelenses na Síria como desestabilizadores, em violação à soberania e integridade territorial do país, de modo a intensificar as tensões na região”.

Cúpula de Astana, realizada online, busca debater a segurança na Síria

Os três líderes também repudiaram o reconhecimento dos Estados Unidos de soberania israelense sobre as Colinas de Golã, território ocupado da Síria, ao declarar que a decisão de março de 2019 constitui violação grave da lei internacional e ameaça à segurança regional.

A chamada Cúpula de Astana – reunião trilateral entre Turquia, Rússia e Irã –, realizada ontem, é a primeira desde setembro, na qual as três potências discutem os acontecimentos na Síria, segundo declarações oficiais, com objetivo de encontrar uma solução concreta para o conflito sírio, que entrou em seu décimo ano.

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