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Jordânia refuta relatos de acordo com Israel sobre a Mesquita de Al-Aqsa

Forças israelenses invadem o complexo da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, 11 de agosto de 2019 [Faiz Abu Rmeleh/Agência Anadolu]

Nesta terça-feira (19), o governo da Jordânia negou relatos de assinatura de um novo acordo com autoridades de Israel relacionado à gestão da Mesquita de Al-Aqsa, segundo informações da rede Quds Press.

Em comunicado publicado pela agência de notícias Petra, Deifullah Al-Fayez, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Jordânia, declarou: “A Administração do Awqaf de Jerusalém [recursos islâmicos] e da Mesquita de Al-Aqsa foi a única entidade responsável por decidir as medidas protetivas dentro do local sagrado, em relação ao coronavírus.”

Al-Fayez reiterou que a gestão dos recursos islâmicos de Jerusalém e Al-Aqsa “é o corpo legítimo que possui direito exclusivo de gerir a mesquita e todos seus santuários sacros.”

Hussam Al-Hayyari, porta-voz do Ministério de Recursos e Assuntos Religiosos da Jordânia, afirmou: “O Conselho decidiu reduzir a realização de orações a dentro da Capela de Al-Qibli e permitir apenas trabalhadores de Al-Aqsa a participar dos cultos.”

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O athan – chamado à oração – continuará a ressoar em Jerusalém, prosseguiu Al-Hayyari, e as orações de sexta-feira serão mantidas com participação dos trabalhadores de Al-Aqsa.

Grupos sionistas que buscam promover a construção do chamado Templo do Monte entraram com petição na Suprema Corte de Israel para que o governo da ocupação permita a entrada de colonos na Mesquita de Al-Aqsa.

Tais entidades alegam haver um acordo secreto entre Jordânia e Israel para impedir judeus de entrar na mesquita e que este pacto decorre em violação das leis israelenses, que garantem livre acesso a Al-Aqsa para colonos judeus.

No final de março, a Administração do Awqaf de Jerusalém e Al-Aqsa decidiu suspender a entrada de fiéis islâmicos ao complexo sagrado, como parte das medidas para combater a pandemia de coronavírus.

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