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Criando novas perspectivas desde 2019

 

Bruno Beaklini

Bruno Beaklini (Bruno Lima Rocha Beaklini), militante socialista libertário de origem árabe-brasileira, cientista político e professor de relações internacionais e jornalismo. Escreve semanalmente para o MEMO e tem seus textos publicados regularmente em portais como IHU, GGN, Brasil de Fato, Repórter Popular, Semana On, El Coyote, Blog de Canhota, Brasil de Fato, Fórum, Outras Palavrasa, Brasil Debate e artigos especiais na Carta Maior. Tem presença frequente em rádios latino-americanas e de língua espanhola, além de participação em entrevistas para Hispan TV, Press TV, RT e Radio Sputnik. Editor dos canais do portal Estratégia & Análise.

 

 

Itens por Bruno Beaklini

  • Eleições 2022 e a política externa no programa de Lula

    A frente de partidos que dá sustentação para a chapa Luiz Inácio Lula da Silva (ex-presidente) e Geraldo Alckmin (ex-governador de São Paulo) aponta poucos itens em seu programa de política externa e inserção do Brasil no cenário internacional. A considerar os dois governos de Lula, mesmo com um...

  • O plano Trump e o antissemitismo de ocasião

    No dia 16 de agosto do corrente ano, a polícia federal dos EUA (o FBI, cujo comandante histórico é o reacionário e empregado da máfia, John Edgar Hoover – 1895/1972) entrou com ordem judicial em uma das residências do ex-presidente Donald Trump. De imediato, os subtítulos e chamadas dos...

  • A campanha de agosto do Apartheid Sionista contra a Palestina

    Aparentemente a campanha de agosto foi fruto da provocação das autoridades sionistas no emprego de maus tratos contra prisioneiros políticos pertencentes à força Jihad Islâmica Palestina (PIJ na sigla em inglês). A dimensão real é outra. A meta dos invasores europeus era a eliminação do maior número possível de...

  • EUA X China e a tensão no Pacífico

    No momento em que concluímos esse artigo, a ilha de Formosa, capital Taipei, sede política da república fundada por Chiang Kai Shek e outras lideranças de duvidosas procedências, experimentava um cerco estratégico. A República Popular da China respondia com manobras militares de envergadura, algo que não ocorria desde março...

  • O ‘novo’ equilíbrio do poder está na Eurásia e longe do G-7

    O conceito de equilíbrio estratégico é quando um ou mais agentes têm um conjunto de forças equivalentes, “equilibrando” a convivência assim como a potencial animosidade de uns com os outros. Como se aprende ao analisar situações reais, não existe “ação estratégica” porque em um sistema complexo o unilateralismo é...

  • A permanente crise da América Latina: agora é a vez da Argentina e do Panamá

    Ao contrário do que costumamos publicar neste portal, este artigo não será nem de análise de conjuntura, nem histórico. Dadas as condições de permanência em nossa América Latina, nos cabe ver a dependência estruturante do século XXI e, modestamente, apontar caminhos para sair dessas armadilhas. Comecemos por nós mesmos....

  • Biden, o sionista

    O presidente do Império, o democrata Joe Biden, iniciou sua visita ao Oriente Médio sendo recebido pelas entidades do Apartheid. Ele próprio afirmou “eu sou um sionista”. Após agendas protocolares, se reuniu junto ao dublê de político, “jornalista” e profissional do show business Yair Lapid, assinando a Declaração Estratégica...

  • A prévia do G20 de 2022 e a nova bipolaridade

    A 17a reunião do G-20 vai ocorrer na Indonésia em novembro deste corrente ano. Como de costume, o evento é antecedido de prévia, ocorrida no dia 08 de julho. As expectativas pessimistas se cumpriram. O chanceler russo, Sergei Lavrov, passou o evento inteiro sendo insultado por demais colegas e...

  • A rebelião indígena e popular no Equador

    Em 30 de junho adentrava a noite em Quito quando o ainda presidente Guillermo Lasso assinava a Ata de Paz, resultado de 18 dias de protestos. Três dias antes, segundo a mídia conservadora, o país estava quase entrando em colapso, a julgar pela interrupção de sistemas de transportes e...

  • A vitória da centro-esquerda e a presença militar sionista na Colômbia

    Comecemos pelo fato mais relevante. A vitória obtida pela chapa Gustavo Petro e Francia Márquez; da coalizão social-democrata do Pacto Histórico teve 11.281.013 votos e 50,44% do total. Petro, ex-integrante da guerrilha nacionalista do Movimento 19 de Abril (M-19), obteve um aumento de 2.739.396 votos e um crescimento de...

  • A Venezuela e a aproximação com o Oriente Médio

    Desde os tempos áureos do governo Hugo Chávez que a Venezuela tem uma aliança estratégica como Irã. Esta aproximação implicava em joint ventures industriais, como na necessidade de maquinário agrícola iraniano de modo a ajudar o país a conquistar a soberania alimentar (ainda não atingida). Diante do acirramento das...

  • Bloqueio e sanções: o ataque contra a economia venezuelana

    Algumas situações na América Latina são emblemáticas. Por vezes, governos criticáveis acabam tendo de ser defendidos, diante de uma oposição pior ainda e o constante ataque do imperialismo estadunidense. Na escala de valores, lamenta-se a Nicarágua (com o péssimo modelo orteguista), o declínio da política doméstica na Venezuela de...

  • Paquistão, crise permanente e ingerência externa

    Como uma sina cíclica que se repete e novamente ocorre, mais uma vez a potência do sul da Ásia, o Paquistão, está envolto em crise política doméstica. Trata-se de uma sociedade complexa, com grandes dificuldades na administração interna e um inimigo estratégico perene. Ao mesmo tempo, é a única...

  • A diversificação latino-americana da política externa da Turquia

    Turquia e Colômbia são países que nos últimos vinte anos estão no centro das atenções regionais, muitas vezes por razões nada positivas. Se este analista fosse escrever um texto normativo, de opinião e posição política, seria bastante duro com as políticas domésticas e as relações exteriores dos dois Estados....

  • O martírio e a imortalidade da Voz da Palestina

    O artigo que segue distingue dos demais produzidos semanalmente por este analista. Temos análise, mas mesclada com ensaio e a indignação pela crueza dos fatos e a crueldade do opressor. O martírio da jornalista palestina Shireen Abu Akleh foi mais um assassinato dentre centenas de profissionais de mídia desde...

  • A espionagem sionista e o risco de sabotagem nas eleições brasileiras

    O governo brasileiro de extrema direita e apoiador da ocupação sionista na Palestina, ampliou consideravelmente a profundidade da presença do inimigo colonial no Brasil. Na primeira metade de maio de 2022, o presidente Jair Bolsonaro praticamente pautou o assunto da suspeição da lisura do pleito com urnas eletrônicas, e...

  • América Latina e a causa árabe-palestina na terceira década do século XXI

    A qualidade e a natureza das relações exteriores dos países latino-americanos junto à causa árabe e palestina pode estar se realinhando substancialmente. A direita e a extrema-direita abandonaram o pragmatismo pela subordinação e as teses fantasiosas de “globalismo e pária mundial”, se subordinando para a entidade sionista e vêm...

  • Um mundo perigoso para os não subordinados ao multilateralismo de Washington

    O conflito russo-ucraniano deixou evidente algo já notório a mais de dois terços da humanidade. A primeira evidência é do domínio cibernético e informático do aparelho de segurança dos Estados Unidos sobre o sistema Swift. Ou seja, se o Império determinar, países e povos inteiros podem ficar fora do...

  • As alternativas ao Sistema Swift e a necessidade de uma moeda de integração sul-americana

    Este artigo da série sobre a economia política internacional diante da nova bipolaridade e da ordem financeira sob as sanções e bloqueios (rumando para autarquias armadas), traz a tão querida mirada latino-americana. Nossa descendência e múltiplas colônias árabes estão perfeitamente integradas e somos parte deste continente em seu esforço...

  • A erosão do dólar como moeda planetária e a necessidade de espaços econômicos continentais

    O conflito russo-ucraniano e antes as sanções aplicadas contra o Irã ou qualquer outro inimigo contundente do império estadunidense e seu projeto colonial de Apartheid na Palestina Ocupada, demonstram de forma direta que nenhum agente em escala global ou continental pode estar confortável sob o risco de sofrer sanções...

  • O uso da moeda como arma de guerra e a nova bipolaridade

    Estamos diante de uma nova bipolaridade, onde a hegemonia do “ocidente” (em geral) e dos EUA e seus aliados estratégicos anglo-saxões (Sistema Cinco Olhos) se veem realmente ameaçada. Como resposta, um ato contínuo de multiplicação de ofensivas, como o cerco no Leste Europeu, tensões no Mar do Sul da...

  • Alternativas eurasiáticas ao Sistema Swift e o controle dos EUA

    As sanções e a desconexão de países inteiros ou setores estratégicos de nações concorrentes formam uma vantagem estratégica operada pelo Sistema Cinco Olhos (comandado pelos EUA) e seus aliados subalternos da União Europeia. A frágil legalidade assumida através de posições “de facto” da governança da Sociedade para Telecomunicações Financeiras...

  • Crise e “desdolarização” da economia mundial, superando a hegemonia dos petrodólares

    Na quinta 24 de março o presidente estadunidense Joe Biden estava em Bruxelas, para a reunião extraordinária da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Embora o engajamento direto da Aliança Atlântica na guerra Russo-Ucraniana seja uma opção descartada – pelo risco real de um conflito nuclear na Europa...

  • O mundo pós-guerra russo-ucraniana e a nova bipolaridade ampliada

    Diante do conflito russo-ucraniano e obviamente, da perspectiva cada vez mais real de uma Nova Guerra Fria, unificando o Sistema Cinco Olhos (os países anglo-saxões liderados pelos EUA, secundado por Grã-Bretanha, Canadá, Austrália e Nova Zelândia) e a União Europeia em contraponto à aliança China-Rússia (nesta ordem), decidi rever...