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Ex-governador de Nablus repudia demissão ‘degradante’

Ibrahim Ramadan toma posse como governador de Nablus diante do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, em 11 de junho de 2014 [Thaer Ganaim/Apaimages]

Ibrahim Ramadan, ex-governador de Nablus, expressou neste domingo (13) indignação com a maneira com que foi exonerado junto de 11 outros governadores da Cisjordânia ocupada e Faixa de Gaza sitiada,, sob decreto do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

As informações são da rede de notícias Quds Press.

“A forma com que a decisão foi anunciada é degradante e ultrajante”, comentou Ramadan. “Respeitamos a decisão do presidente, mas a forma com que foi anunciada permitiu à mídia nos transformar em motivo de chacota nas redes sociais”.

“Estamos falando de 12 governadores, todos sobreviventes da Primeira Intifada”, observou. “Exigimos respeito”.

No entanto, reiterou: “Fomos demitidos pela liderança política por questões administrativas. O presidente convidou todos os governadores para um evento em sua homenagem”.

Neste contexto, o governador de Gaza do Norte, Salah Abu Warda, afirmou: “Não tínhamos notícias de que seríamos forçados à aposentadoria”.

Abu Warda pediu ao presidente que não indique novos governadores a Gaza “porque é um território muito pequeno e seria um desperdício de dinheiro”.

Gaza permanece sob governo de facto do movimento de resistência Hamas.

LEIA: Abbas força 12 governadores de Gaza a Cisjordânia à aposentadoria

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