O movimento Hamas afirmou ontem (1°) que a recente abdução de Maysoon Arar por agentes de segurança da Autoridade Palestina (AP) representa “um comportamento perigoso que viola todas as normas e tradições de nosso povo”.
Jasser al-Barghouti, chefe do escritório de relações nacionais do Hamas na Cisjordânia ocupada, descreveu a execução de prisões políticas por parte de Ramallah como “crime repreensível”. Al-Barghouti insistiu tratar-se de algo ainda mais “hediondo” ao atingir famílias de prisioneiros ou mártires.
Al-Barghouti fez um chamado por solidariedade aos familiares de Arar e “ampla condenação nacional das violações sem precedentes dos direitos de cidadãos palestinos cometidas pelas agências locais de segurança”.
Segundo a família de Arar, agentes da chamada Segurança Preventiva conduziram a prisão em um supermercado de Ramallah, após ser emitido um mandado da Promotoria Pública.
Maysoon Arar é irmã da prisioneira palestina Saed Arar, em custódia de Israel há 20 anos, assim como do ex-prisioneiro Abdullah Arar, deportado a Gaza após sua soltura. Sua mãe está doente há anos; segundo informações, recebe tratamento em um hospital de Ramallah.
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