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Egito, Arábia Saudita e Iraque aclamam a resolução da Assembleia Geral da ONU de reconsiderar a candidatura da Palestina a membro

Os resultados da votação de uma resolução para que o Conselho de Segurança da ONU reconsidere decisão e apoie a adesão plena da Palestina às Nações Unidas são exibidos durante uma sessão especial da Assembleia Geral da ONU, na sede da ONU em Nova York, em 10 de maio de 2024. [ Charly Triballeau/AFP via Getty Images].
Os resultados da votação de uma resolução para que o Conselho de Segurança da ONU reconsidere decisão e apoie a adesão plena da Palestina às Nações Unidas são exibidos durante uma sessão especial da Assembleia Geral da ONU, na sede da ONU em Nova York, em 10 de maio de 2024. [ Charly Triballeau/AFP via Getty Images].

O Egito, a Arábia Saudita e o Iraque saudaram na sexta-feira a aprovação de uma resolução pela Assembleia Geral da ONU que pede uma reavaliação da candidatura da Palestina a membro da ONU, de acordo com declarações separadas, informa a Agência Anadolu. O Brasil é um dos 143 países que apoiaram a resolução. A Argentina votou contra, segundo o voto dos Estados Unidos e de Israel.

O Ministério das Relações Exteriores do Egito descreveu a aprovação como “histórica” e “uma incorporação de uma realidade histórica no terreno e um reconhecimento dos direitos de um povo que tem sofrido com a ocupação estrangeira por mais de sete décadas”.

A Arábia Saudita disse que a resolução “expressa claramente o consenso internacional em favor do direito legítimo do povo palestino à autodeterminação e ao estabelecimento de seu estado independente com base na solução de dois estados”.

O Ministério das Relações Exteriores do Iraque disse que isso “revela o grande apoio internacional ao povo palestino na obtenção de seus direitos legítimos e aumenta os privilégios do Estado da Palestina em todo o mundo devido à importância da decisão histórica”.

Na sexta-feira, a Assembleia Geral da ONU endossou de forma esmagadora uma resolução que pedia a reavaliação da candidatura da Palestina a membro da ONU e a concessão de direitos adicionais.

A resolução, que foi liderada pelos Emirados Árabes Unidos (em nome do Grupo Árabe), foi adotada por consenso esmagador, com 143 estados membros votando a favor, nove contra e 25 abstenções.

Co-patrocinada pela Turquia, juntamente com quase 80 estados-membros, a resolução expressou “profundo pesar e preocupação” com o veto dos EUA no Conselho de Segurança da ONU em 18 de abril.

A Palestina se candidatou a membro pleno da ONU em 2011, mas não recebeu o apoio necessário do Conselho de Segurança devido ao veto dos EUA. No entanto, em 2012, obteve o “status de observador permanente” na ONU.

LEIA: 143 (de 193) países na ONU reconhecem oficialmente o Estado da Palestina

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