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Silos de grãos no porto atingido pela explosão de Beirute desmoronam

O depósito de grãos na zona portuária foi atingido pela enorme explosão que devastou a capital libanesa em 4 de agosto de 2020

Parte do silo de grãos na zona portuária de Beirute desabou neste domingo (31), dias antes do segundo aniversário da enorme explosão que devastou a capital libanesa. O desmoronamento levantou uma nuvem de poeira sobre a cidade e reviveu o trauma do desastre, que matou 215 pessoas e deixou dezenas de milhares de desabrigados.

As informações são da agência de notícias Reuters.

Não há relatos de baixas até então.

Autoridades libanesas advertiram na última semana que a parte do silo – recordação material da catástrofe, em 4 de agosto de 2020 – poderia desmoronar após se acelerar a inclinação do lado norte da estrutura.

Um incêndio tomou o local há semanas. Autoridades culparam a onda de calor que tomou a costa do Mediterrâneo, por provocar a combustão de grãos abandonados desde a explosão, sob processo de fermentação química.

A explosão de 2020 foi causada pela combustão de nitrato de amônio armazenado indevidamente na região portuária desde 2013.

Os libaneses consideram o incidente como marco da corrupção e má gestão crônica da elite política, que arrastou o país a uma devastadora crise fiscal desde o ano anterior.

LEIA: Fogo no porto de Beirute reacende traumas à margem de aniversário do desastre

A explosão é também considerada uma das maiores detonações não-nucleares da história. Ao menos seis mil pessoas ficaram feridas, à medida que bairros inteiros da capital costeira foram devastados.

O Ministro de Serviços Públicos e Transporte do Líbano Ali Hamie – sob liderança do governo provisório – confirmou à Reuters receios de novos desmoronamentos no silo de grãos.

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