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O que aconteceu em Jerusalém e Al-Aqsa ‘não será perdoado’, afirma Haniyeh

O chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Istambul, Turquia, em 2 de dezembro de 2021 [Ömer Ensar/Agência Anadolu]

O chefe do escritório político do Hamas, Ismail Haniyeh, disse ontem que o que aconteceu na cidade de Jerusalém e na Mesquita de Al-Aqsa “não será perdoado”.

Declarações divulgadas por seu assessor de mídia, Taher Al-Nono, disseram: “Alguns partidos começaram a entrar em contato com o líder do movimento para trabalhar para conter a situação e para não piorar ainda mais a situação, segundo eles”.

“O líder do movimento garantiu a essas partes que o que aconteceu em Jerusalém e na Mesquita de Al-Aqsa não será perdoado e que a resistência continuará seu caminho até que a ocupação seja desarraigada de nossa terra e de nossa Jerusalém”.

“O líder do movimento também se recusou a fazer uma promessa ou dar garantias a qualquer partido sobre qual poderia ser a situação na Palestina ocupada. O que aconteceu é um ataque a cada muçulmano e pessoa livre neste mundo.”

ASSISTA: Colonos israelenses disparam spray de pimenta contra mulher palestina em Jerusalém

No início da noite de ontem, dezenas de milhares de colonos organizaram uma Marcha das Bandeiras em Jerusalém, para comemorar o aniversário da ocupação da parte leste da cidade, segundo o calendário hebraico.

A marcha provocou confrontos que resultaram na lesão de centenas de palestinos e na prisão de outros.

A marcha foi precedida por centenas de colonos que invadiram a Mesquita de Al-Aqsa, onde realizaram orações religiosas, durante as quais se prostraram no chão e outros levantaram bandeiras israelenses.

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