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Rei e Rainha da Jordânia recebem Prêmio Path to Peace

Da esquerda para a direita, família real da Jordânia: príncipe Hashem, rainha Rania, princesa Salma, rei Abdullah e príncipe herdeiro al-Hussein, em Amã, 22 de maio de 2018 [Corte Real Hachemita via Getty Images]

O Rei da Jordânia Abdullah II e a Rainha Rania receberão nesta segunda-feira (9) o Prêmio Path to Peace, na cidade de Nova York, nos Estados Unidos.

A honraria, apresentada anualmente pela Fundação Path to Peace, em parceria com a Missão Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, premia indivíduos “cuja vida e trabalho afetaram dramaticamente a comunidade global para melhor”.

O foco da premiação é desenvolvimento da paz em âmbito nacional e internacional.

Segundo o website oficial da Corte Hachemita da Jordânia, a condecoração enaltece o papel do casal em “promover o diálogo e a harmonia entre as fés”, além de implementar esforços de paz no Oriente Médio e conceder assistência humanitária e abrigo a refugiados.

O monarca deve comparecer ao evento em meio a uma visita de trabalho aos Estados Unidos, onde reuniu-se com líderes cristãos para reafirmar seu compromisso em proteger os direitos religiosos da Terra Santa. A Jordânia tem custódia dos lugares sagrados de Jerusalém ocupada, inclusive os marcos cristãos.

Abdullah deve ainda visitar Washington, embora não haja confirmação de um encontro com o presidente Joe Biden. Não obstante, a questão de Jerusalém e os ataques israelenses contra a Mesquita de Al-Aqsa durante o Ramadã são prioridade em sua agenda.

Segundo Mohammad al-Momani, parlamentar e ex-ministro jordaniano, a viagem de Abdullah “certamente será concentrada na necessidade de paz em Jerusalém; e todos os esforços serão feitos para assegurar os direitos históricos da cidade, conforme a lei internacional”.

O Prêmio Path to Peace foi entregue pela primeira vez, em 1993, a Boutros Boutros-Ghali, falecido chanceler egípcio e secretário-geral das Nações Unidas — visto com um dos arquitetos do Acordo de Camp David, assinado em 1978, que normalizou laços entre Egito e Israel.

LEIA: Jordânia adverte Israel contra despejo de palestinos em Hebron

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