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Supremo Tribunal de Israel discute limites para refugiados ucranianos

Aeroporto Ben Gurion depois que três aviões transportando um comboio judeu de 300 pessoas, como parte da operação de evacuação iniciada pela administração israelense para trazer os judeus da Ucrânia para Israel, pousaram, em 6 de março de 2022 em Tel Aviv, Israel [Mücahit Aydemir/Agência Anadolu]

O Supremo Tribunal de Justiça de Israel discutiu ontem uma petição apresentada contra a política de Israel em relação aos refugiados ucranianos, informou o Times of Israel.

Segundo o jornal, um escritório de advocacia privado apresentou a petição com o apoio da embaixada ucraniana. Ele argumenta que o limite do governo israelense para a entrada de refugiados viola os acordos internacionais entre Israel e Ucrânia, bem como as convenções internacionais das quais Israel é parte, e diz que não foi imposto com a devida autoridade.

Na sexta-feira, disse o jornal, o Estado solicitou que a petição fosse rejeitada, argumentando que aqueles que fogem da guerra podem buscar refúgio em países europeus vizinhos, e que os refugiados que “não têm afiliação com Israel” não estão sob sua jurisdição.

Isso ocorreu quando o ministro do Interior israelense, Ayelet Shaked, colocou um limite no número de refugiados ucranianos que são judeus ou parentes de judeus em Israel e que são elegíveis para entrar e permanecer no país.

O primeiro-ministro, Naftali Bennett, defendeu Shaked e disse que Israel “não está envergonhado por nosso foco estar na absorção daqueles que são elegíveis sob a Lei do Retorno [judeus e aqueles com pelo menos um avô judeu], e também não estamos recusando ninguém no momento.”

Ele acrescentou: “Qualquer um que tenha um problema é bem-vindo para pegar o telefone do ministro do Interior, não da mídia”.

LEIA: A fachada humanitária seletiva de Israel

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