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 Os protestos estudantis pró-Palestina se espalham pelo Japão

Pessoas se apresentam enquanto se reúnem para realizar uma manifestação pró-palestina chamada “Uma voz para os palestinos” no distrito de Shinjuku, em Tóquio, Japão, em 13 de abril de 2024 [Ahmet Furkan Mercan/Anadolu via Getty Images]
Pessoas se apresentam enquanto se reúnem para realizar uma manifestação pró-palestina chamada “Uma voz para os palestinos” no distrito de Shinjuku, em Tóquio, Japão, em 13 de abril de 2024 [Ahmet Furkan Mercan/Anadolu via Getty Images]

Manifestações estudantis pró-Palestina se espalharam pelo Japão na sexta-feira, com um protesto realizado na Universidade de Waseda, em Tóquio, contra a ofensiva contínua de Israel na Faixa de Gaza, informa a Agência Anadolu.

Imagens nas mídias sociais mostram dezenas de estudantes reunidos em apoio aos palestinos, cantando “Palestina livre, Palestina livre, e a Palestina será livre”.

Eles também carregavam faixas e cartazes com slogans contra Israel e “Palestina livre, salve Gaza”.

Estudantes e ativistas também montaram acampamentos nas principais universidades da Austrália, inclusive em Sydney, à medida que aumentam as exigências de desinvestimento em Israel.

As manifestações pró-Palestina nos campi australianos ocorreram no momento em que os EUA viram mais de 150 acampamentos de solidariedade a Gaza montados em todo o país.

Mais de 2.000 pessoas, incluindo estudantes, foram presas pelas autoridades dos EUA durante as manifestações pró-Palestina.

Os protestos estudantis também foram realizados no Canadá e na França.

As manifestações estudantis começaram em 17 de abril na Universidade de Columbia para protestar contra a ofensiva de Israel em Gaza, onde mais de 34.600 palestinos foram mortos e 77.700 ficaram feridos desde a incursão do Hamas em 7 de outubro.

Os protestos serviram como um ponto de inflamação para o movimento mais amplo de protesto contra a guerra genocida de Israel em Gaza.

Israel continua seu ataque à Faixa de Gaza, onde pelo menos 34.622 palestinos foram mortos, a maioria mulheres e crianças, e 77.867 ficaram feridos desde 7 de outubro, de acordo com as autoridades de saúde palestinas.

Israel tem bombardeado a Faixa de Gaza desde um ataque transfronteiriço do Hamas, que, segundo Tel Aviv, matou cerca de 1.200 pessoas.

No entanto, desde então, o Haaretz revelou que helicópteros e tanques do exército israelense mataram muitos dos 1.139 soldados e civis que Israel alega terem sido mortos pela resistência palestina.

A guerra israelense em Gaza levou 85% da população do Território ao deslocamento interno em meio à escassez aguda de alimentos, água potável e medicamentos, enquanto 60% da infraestrutura do enclave foi danificada ou destruída, de acordo com a ONU.

Israel é acusado de genocídio pela Corte Internacional de Justiça (ICJ) que, em janeiro, emitiu uma decisão provisória que ordenou que o país parasse com os atos genocidas e tomasse medidas para garantir que a assistência humanitária fosse fornecida aos civis em Gaza.

No entanto, as hostilidades continuaram inabaláveis e o fornecimento de ajuda continua lamentavelmente insuficiente para lidar com a catástrofe humanitária.

LEIA: Assédio diplomático de Israel sobre a resolução do Conselho de Segurança da ONU

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