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Polícia Federal investiga tráfico de drogas em colaboração com outros países, como Emirados Árabes e Marrocos

Polícia Federal investiga tráfico internacional de drogas [Divulgação / Polícia Federal]

Nesta terça-feira (15), cerca de duzentos policiais federais participam de duas operações de combate ao tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Na operação Turfe, as ações acontecem simultaneamente em cinco estados, além do Paraguai, Espanha e Emirados Árabes. Já a investigação da Operação Brutin contou com a colaboração  das forças de segurança da França, Marrocos, Bélgica, Espanha e Estados Unidos.

Na Operação Turfe, o alvo é uma organização criminosa que compra drogas na Bolívia e Colômbia e distribui o produto no Brasil e no mercado europeu. O grupo é acusado ainda de lavar dinheiro na compra e venda de cavalos de corrida e, por isso, o nome da operação.

Ao longo de dezoito meses de investigação, foram apreendidas mais de oito toneladas de cocaína no Brasil e na Europa, além de R$ 11 milhões.

Nesta terça-feira, os policiais cumprem simultaneamente vinte mandados de prisão e trinta de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, além de medidas de cooperação policial no Paraguai, Espanha e Emirados Árabes (Dubai).

Segundo a Receita Federal, que também participa da operação, a Justiça Federal também decretou o sequestro de aproximadamente R$ 250 milhões em bens.

De acordo com nota da Receita, a investigação teve início há cerca de um ano e meio e identificou uma organização criminosa que atua no transporte de cocaína da fronteira oeste do Brasil até portos do Rio de Janeiro e São Paulo. “A droga era inserida em contêineres a serem exportados, utilizando-se da prática conhecida como rip on rip off, que consiste em utilizar uma exportação legítima para enviar a droga ao exterior”.

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Na Operação Brutium, são realizados dezenove mandados de prisão e dezessete de busca e apreensão nos estados do Rio, Santa Catarina e São Paulo. O alvo é outra organização criminosa, que compra drogas na Bolívia e no Peru e revende para a Europa, com a ajuda de duas facções criminosas brasileiras.

A investigação teve a colaboração das forças de segurança da França, Bélgica, Espanha, Marrocos, além da agência antidrogas americana, o DEA (Drug Enforcement Administration), . Em dois anos de investigação, descobriram a ação de membros de um grupo criminoso atuante na América Central e Europa em território nacional,  resultando na apreensão de duas toneladas de cocaína e R$ 3,5 milhões.

A operação Brutium faz referência a integrantes da organização criminosa No Limit Soldiers, de Curaçao, Caribe, e com ramificações em países da América Central e Holanda, composta majoritariamente por traficantes de drogas.

Em outubro do ano passado, a polícia do Marrocos apreendeu 1,35 tonelada de cocaína procedente do Brasil, em uma das maiores apreensões de drogas feitas pelo país nos últimos anos. O contêiner apreendido saiu do Brasil, a bordo de um navio, com destino aos portos de Antuérpia (Bélgica) e Portbury (Inglaterra). Após a apreensão, a Direção Geral de Segurança Nacional do Marrocos anunciou que uma investigação foi aberta para “para identificar as pessoas ligadas à rede criminosa envolvida na tentativa de tráfico de cocaína, bem como suas ramificações regionais e internacionais”.

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