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Senado dos EUA aprova legislação contra consumo de produtos de trabalho forçado uigur

Pessoas participam de uma manifestação para protestar contra as políticas da China em relação aos turcos uigures no 72º aniversário da fundação da República Popular da China, em Paris, França, em 02 de outubro de 2021 [Yusuf Özcan/Agência Anadolu]
Pessoas participam de uma manifestação para protestar contra as políticas da China em relação aos turcos uigures no 72º aniversário da fundação da República Popular da China, em Paris, França, em 02 de outubro de 2021 [Yusuf Özcan/Agência Anadolu]

O Senado dos EUA aprovou um projeto de lei na quinta-feira que proíbe produtos da região de maioria muçulmana chinesa de Xinjiang produzidos com trabalho forçado, informou a Agência Anadolu.

A Lei de Prevenção ao Trabalho Forçado Uyghur foi aprovada por unanimidade pela câmara alta do Congresso. Ela foi aprovada na Câmara dos Representantes na terça-feira.

O principal defensor do projeto, o senador Marco Rubio, republicano do estado da Flórida, saudou a aprovação no Twitter.

“Tivemos que lutar contra o lobby de grandes corporações, a oposição da Casa Branca de Biden e as ameaças da China comunista. Tive até de segurar o projeto de lei da Defesa.

“Mas finalmente aprovamos a #UyghurForcedLaborPreventionAct”, disse Rubio.

Agora vai para a mesa do presidente Joe Biden para a assinatura.

O projeto de lei visa garantir que produtos feitos com trabalho forçado de uigures e outros na região de Xinjiang não entrem no mercado dos EUA. Também exige que as empresas provem que não importam de Xinjiang mercadorias provenientes de trabalhos forçados.

Em Xinjiang, os muçulmanos da etnia uigur foram vítimas de abusos durante anos por causa de sua identidade e cultura.

De acordo com dados da ONU, pelo menos um milhão de uigures são mantidos contra sua vontade em lugares que Pequim chama de “centros de treinamento vocacional”, mas que os críticos chamam de locais para doutrinação, abuso e tortura.

Vários países acusaram a China de cometer genocídio contra os uigures. Pequim negou qualquer irregularidade, descartando as acusações como “mentiras e um vírus político”.

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