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AP condena decisão judicial que autoriza colonos a orar em Al Aqsa

Colonos israelenses marcham do Portão de Damasco ao Muro Ocidental, acesso sudoeste da Mesquita de Al-Aqsa, no chamado dia de luto (Tisha BeAv), em Jerusalém ocupada, 17 de julho de 2021 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Colonos israelenses marcham do Portão de Damasco ao Muro Ocidental, acesso sudoeste da Mesquita de Al-Aqsa, no chamado dia de luto (Tisha BeAv), em Jerusalém ocupada, 17 de julho de 2021 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

A Autoridade Palestina (AP) condenou nesta quarta-feira (6) uma decisão judicial israelense que autoriza colonos judeus a conduzir ritos e orações nos pátios da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém ocupada, segundo informações da agência Wafa.

A chancelaria em Ramallah descreveu a medida como “sem precedentes”.

“Esta flagrante agressão contra a Mesquita de Al-Aqsa … ameaça uma declaração de guerra contra os palestinos, árabes e muçulmanos, além de um chamado aberto à uma guerra religiosa em nossa região”, afirmou o ministério em comunicado.

Oficiais alertaram que a decisão judicial serve de prelúdio à divisão espacial do Nobre Santuário de Al-Aqsa, conforme esforços da ocupação israelense. “Há consequências perigosas para Al-Aqsa e seu status legal e histórico”, reiteraram.

A AP prometeu também exercer esforços políticos e diplomáticos para contestar o veredito, incluindo ação coordenada com Jordânia — que detém custódia dos locais islâmicos de Jerusalém —, Liga Árabe e Organização para a Cooperação Islâmica (OCI).

LEIA: Colonos judeus invadem o santuário de Al-Aqsa agitando bandeira israelense

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