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Sinagogas são usadas para consolidar ocupação ilegal da Cisjordânia, alerta OLP

Sinagoga [KHALED DESOUKI/AFP via Getty Images]
Sinagoga [KHALED DESOUKI/AFP via Getty Images]

A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) alertou neste sábado (25) contra planos da ocupação israelense para consolidar a presença de assentamentos exclusivamente judaicos em terras palestinas da Cisjordânia ao construir novas sinagogas.

“Em seus esforços contínuos para … fortificar sua presença na Cisjordânia ocupada, incluindo Jerusalém, Israel e seus conselhos coloniais planejam instalar novas sinagogas em muitos assentamentos e postos avançados”, afirmou o Centro Nacional de Defesa da Terra.

Em relatório, o grupo de trabalho advertiu ainda que obras supostamente religiosas “são parte do esquema prioritário do governo israelense”.

Segundo as informações, Tel Aviv pretende alocar US$6.25 milhões a 30 assentamentos e postos avançados na Cisjordânia ocupada, para preenchê-los com templos judaicos.

A OLP destacou os riscos representados pelas medidas, ao conceder uma “falsa dimensão sacra e religiosa” à política colonial dos assentamentos ilegais, além de receios de que promovam a violência colonial e restrinjam a presença nativa na Cisjordânia ocupada.

Estimativas israelo-palestinas indicam que há cerca de 650 mil colonos israelenses em Jerusalém e Cisjordânia ocupada, espalhados em 164 assentamentos e 116 postos avançados — todos considerados ilegais conforme a lei e resoluções internacionais.

LEIA: União Africana não deve ceder espaço a Israel até que acabe a ocupação da Palestina

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