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São Paulo exige liberdade aos presos políticos palestinos e lembra massacre de Sabra e Chatila

Neste sábado, dia 18 de setembro, a partir das 16h, o espaço aberto do Al Janiah (Rua Rui Barbosa, 269, Bela Vista, São Paulo/SP) sediará ato público pela liberdade das presas e presos políticos palestinos. No ensejo, lembrará ainda o massacre de Sabra e Chatila, em que milhares de palestinos – crianças, homens e mulheres, idosos e jovens, foram brutalmente assassinados por falangistas nesses campos de refugiados no Líbano, com a cooperação sionista.

“Não esqueceremos! Até a Palestina livre, do rio ao mar!”, destaca a convocação do ato público, chamado pela Frente em Defesa do Povo Palestino, espaço cultural palestino e restaurante Al Janiah, Samidoun Brasil – Rede de Solidariedade aos Prisioneiros Palestinos e Al Karama – Movimento de Mulheres Palestinas. Antes do ato, em que será aberto o microfone às expressões de solidariedade das organizações presentes, será exibido o filme 3.000 Noites, que conta a estória de uma presa política palestina e da resistência das mulheres no cárcere. O filme integra o acervo do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe).

LEIA: Os presos palestinos, a tortura como regra sionista e a solidariedade desde o Brasil

Atualmente são 5 mil presos políticos palestinos, entre os quais cerca de 240 crianças e mais de 40 mulheres. Aproximadamente 1.400 anunciaram o início de uma greve de fome, em meio aos maus tratos e torturas que agora ganham a mídia a partir da captura de quatro dos seis heróis palestinos que escaparam em 6 de setembro dos cárceres sionistas. Zakaria al-Zubeida é um deles. Segundo notícias, está na UTI de um hospital em Haifa, lutando pela vida, após ter sido barbaramente torturado. Ossos quebrados, eletrochoque e impedimento de sono são alguns dos crimes cometidos na prisão de Gilboa.

O ato público exigirá proteção internacional e libertação imediata e incondicional. Resistir não é crime!

A convocação do ato pede que os participantes levem bandeiras palestinas e colheres – que se tornaram um símbolo da resistência nos cárceres sionistas, pois foi o instrumento usado pelos seis presos palestinos para alcançarem sua liberdade. Também informa que todos e todas os participantes devem usar máscaras, álcool gel e manter o distanciamento social.

O filme 3.000 Noites

Jordânia, Líbano e França, 2015 – 103 minutos (legenda em português)

Gênero: Drama

Direção: Mai Masri

Sinopse: Layla, uma jovem professora palestina, é presa e condenada a oito anos. Ela é transferida para um presídio feminino de segurança máxima em Israel onde se depara com um ambiente aterrorizante. Quando descobre que está grávida, o diretor da prisão a pressiona a abortar. Mesmo assim, ela dá à luz ao seu filho e luta para protegê-lo e educá-lo dentro da prisão. Quando as condições da cadeia se deterioram, as presas políticas palestinas decidem se rebelar e o diretor ameaça levar seu filho. Layla é forçada a fazer escolhas que vão mudar sua vida para sempre.

*Filme cedido para exibição pelo Instituto da Cultura Árabe

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