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A mãe de um oficial da fronteira de Gaza assassinada culpa os laços de Bennett com Raam

Palestinos queimam pneus e atiram pedras durante um confronto com as forças israelenses em um protesto contra o bloqueio israelense de Gaza, ao longo da fronteira leste da Faixa de Gaza, na Cidade de Gaza, Gaza, em 28 de agosto de 2021 [Mustafa Hassona/Agência Anadolu]

Nitza Shmueli, a mãe do soldado israelense Barel Hadaria Shmueli, que foi ferido na fronteira de Gaza e depois sucumbiu aos ferimentos, culpou o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, com o partido árabe Raam pela morte de seu filho.

Conforme relatado pelo Canal 12 de Israel na sexta-feira, ela expressou grande raiva pelo tratamento do governo israelense à questão de seu filho.

Ela disse que seu filho foi “assassinado” e insistiu que o caso do filho está relacionado à política.

“Nós nos tornamos uma família enlutada, não por causa da guerra, mas por causa do assassinato”, expressou ela, acrescentando:

O caso do meu filho tem ligação com a política. Se o primeiro-ministro se sentar com (Mansour) Abbas, é o assassinato do Estado de Israel.

Shmueli afirmou que não acredita no exército israelense ou no governo israelense e: “Está com raiva dos terroristas do Hamas, do sistema e do novo governo”.

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“Entreguei meu filho ao país e não havia ninguém para protegê-lo. Os oficiais e o general de brigada me disseram que não sabiam que o terrorista estava escondendo uma arma na cueca. Não pude acreditar. Meu filho foi assassinado, não morto.”

Expressando sua raiva com Bennett, ela declarou: “Bennett enviou uma carta de condolências ontem, rasguei os dois envelopes; não queria que ele viesse aqui. Isso apenas ilustra para mim o quanto meu filho era outro recorte de papelão que estava na fronteira da Faixa de Gaza”.

Shmueli argumentou que Bennett “é uma vergonha”, acrescentando que se ele se sentar com Abbas, “é um assassinato de Israel”.

Ela acrescentou: “Enquanto enterro meu filho, o herói, o Hamas está conseguindo um empréstimo (fundos do Catar) em condições confortáveis. Uma vergonha para o país.”

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