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Incêndio em ala de covid no Iraque deixa 92 mortos, até então

As famílias das vítimas e os residentes em geral culparam as autoridades pelo incêndio que destruiu o hospital montado para tratar pacientes do COVID-19.

Com 28 óbitos registrados nesta terça-feira (13), o número de mortos por um incêndio que tomou uma ala de covid-19 no hospital al-Hussein, em Nassíria, sul do Iraque, chegou a 92 vítimas, confirmou um oficial de saúde do governo.

As informações são da agência Reuters.

Trata-se do segundo incidente do tipo em menos de três meses.

Em 24 de abril, um incêndio similar deflagrou-se no hospital Ibn al-Khatib, na capital Bagdá, após um cilindro de oxigênio explodir, matando 82 pessoas e ferindo 110 outras.

A fonte relatou ainda, em condição de anonimato, que as mortes na cidade de Nassíria incluem “trinta corpos não identificados devido à carbonização”. Equipes da defesa civil buscam outras eventuais vítimas, acrescentou.

LEIA: Incêndio na ala de covid em hospital do Iraque mata 41 pessoas

Até terça-feira, autoridades iraquianas haviam confirmado 64 mortos e cinquenta feridos.

O Primeiro-Ministro do Iraque Mustafa al-Kadhimi convocou uma reunião de emergência com ministros e oficiais de segurança para debater o incêndio, segundo nota à imprensa.

Após o encontro, o Governador de Dhi Qar Ahmed al-Khafaji declarou em comunicado que um comitê de alto nível foi formado para investigar a causa exata do incidente e apresentar um relatório conclusivo ao público dentro de 48 horas.

O estado de luto foi declarado em Dhi Qar por três dias.

Na segunda-feira (12), outro incêndio eclodiu no quarto andar do Ministério da Saúde, no centro de Bagdá.

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