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‘Tenho um lugar especial no meu coração para os palestinos’, afirma Richard Gere

Com de 71 anos,  Richard Gere, cuja solidariedade com o povo palestino é amplamente divulgada, falou sobre o lugar especial que os palestinos ocupam em seu coração e o importante papel da Agência das Nações Unidas de Assistência e Trabalho

 

Richard Gere, ator veterano e lenda de Hollywood, expressou palavras comoventes sobre o povo palestino e sua resistência à ocupação militar israelense.

Em postagem no Twitter, o ator de 71 anos, cuja solidariedade ao povo palestino é notória, falou sobre o lugar especial que os palestinos possuem em seu coração e a importância da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA).

A agência ainda enfrenta uma crise fiscal para corresponder às necessidades de mais de cinco milhões de refugiados sob seu mandato, sobretudo após décadas de ataques israelenses para sabotar as atividades e doações ao órgão humanitário.

“Tenho um lugar especial no meu coração para os palestinos e o que vocês vivem agora é inimaginável”, declarou Gere, ao destacar ideias como esperança e resistência, além de enfatizar a importância da UNRWA para a população sitiada de Gaza.

‘Tenho um lugar especial no meu coração para os palestinos’, afirma Richard Gere

Mais da metade dos dois milhões de habitantes de Gaza são refugiados expulsos do território considerado Israel via limpeza étnica. A população local é altamente dependente da UNRWA para suprir necessidades básicas, incluindo saúde, educação e habitação.

Os comentários de Gere ocorrem em meio a esforços de recuperação por parte dos palestinos de Gaza, sob cerco militar há catorze anos, após a última rodada de bombardeios israelenses contra a faixa costeira, que matou ao menos 250 pessoas, incluindo crianças.

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Em 2017, conhecido por seus esforços humanitários, Gere relacionou a situação em Hebron, na Cisjordânia ocupada, com a segregação contra os afro-americanos nos Estados Unidos, no período Jim Crow, submetidos a uma discriminação estrutural análoga ao apartheid.

“É exatamente como era no Velho Sul dos Estados Unidos”, observou Gere à televisão israelense, durante visita à cidade palestina marcada pela segregação. “Os negros sabiam aonde ir e aonde não ir, de qual fonte beber; sabiam que ali não podiam comer”.

Gere também denunciou os assentamentos ilegais israelenses, ao descrevê-los como “provocação absurda” e argumentou que a “ocupação destrói a todos”. Reiterou ainda que não há como defender o processo de colonização na Palestina ocupada.

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