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Guiana considera repugnante a invasão da mesquita Al-Aqsa

As forças de segurança israelenses atacam a Mesquita Al-Aqsa em Jerusalém com granada atordoante durante a oração de 7 de maio de 2021 [Mostafa Alkharouf /Agência Anadolu]
As forças de segurança israelenses atacam a Mesquita Al-Aqsa em Jerusalém com granada atordoante durante a oração de 7 de maio de 2021 [Mostafa Alkharouf /Agência Anadolu]

O governo da Guiana emitiu um breve comunicado sobre a situação na Palestina, condenando todos os atos de violência. No pronunciamento, defendem o diálogo construtivo entre as duas partes e a solução de dois Estados como um fim legítimo para o conflito. O país não responsabilizou Israel, mas afirmou considerar “repugnante a invasão da mesquita Al-Aqsa”.

“Consideramos sagrados e dignos de respeito, lugares de culto de toda fé religiosa. O Governo da Guiana implora a todas as partes que apliquem restrições e cessem todas as ações que estejam em contravenção ao direito internacional e humanitário”, disse em nota.

A Federação de Sindicatos Independentes da Guiana (FITUG) se pronunciou sobre o conflito e criticou a colonização de Israel, deixando claro que a escalada do conflito foi “provocada pelo despejo de famílias de Jerusalém Oriental e demolição de suas casas”. A Federação descreve como “inaceitável” a violência das forças de segurança israelenses contra manifestantes e que esses atos são uma continuidade da política de hostilidade e negação sistemática e intencional dos direitos básicos do povo palestino. “Isso inclui a violenta ação policial contra palestinos exercendo seu direito de culto na mesquita Al-Aqsa durante o mês sagrado do Ramadã”.

“Atos ilegais e opressivos não vão mudar ou reduzir as demandas por um fim dos 54 anos de ocupação, discriminação e segregação sistemática, e o direito à plena igualdade e autodeterminação dos palestinos, o que é um pré-requisito para a paz”, diz a FITUG.

LEIA: Em Gaza, a vida carece de uma noção de segurança

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