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Ex-ministros acusados de golpe na Bolívia pedem asilo no Brasil

Reunião do Ministério de Jeanine Añez, que assumiu o governo após a renúncia forçada de Evo Morales em 2019 [Arquivo/Bolívia]
Reunião do Ministério de Jeanine Añez, que assumiu o governo após a renúncia forçada de Evo Morales em 2019 [Arquivo/Bolívia]

Cinco ex-ministros da Bolívia que integraram o governo de Jeanine Añez, instalado quando o presidente Evo Morales foi forçado a renunciar e encerrado com as últimas eleições – com a volt do partido de Evo  ao poder – fugiram para o Brasil.

Conforme o Jornal de Brasília divulgou ontem, os políticos estão hospedados em hotéis e casas de amigos em Corumbá e Campo Grande (MS), em Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO).  O jornal afirma que a situação para eles é tão crítica que até o ex-ministro da Defesa Luis Fernando Lopes Julio, do Exército, fugiu para o Brasil.

Com a posse do novo presidente eleito,  Luiz Arce, os integrantes do governo anterior devem ser julgados  por participação no golpe de Estado que permitiu a Jeanine Añez auto declarar-se presidente.

Ao assumir,ela revogou as políticas de Evo Morales, especialmente a que reconhecia o país como plurinacional indígena e mantinha laços com países de orientação socialista, como Venezuela e Cuba.  A mandatária provisória também reatou laços diplomáticos do Israel, rompidos por Evo Morales desde os ataques à Faixa de Gaza de 2014.

O novo presidente retomou políticas anteriores e a Justiça ordenou a prisão da ex-presidenta.  Segundo o Jornal de Brasilia, os ex-ministros  já deram entrada no pedido de refúgio nas Superintendências Regionais da Polícia Federal nas capitais dos Estados onde estão.

LEIA: As armas do Estado medem forças com o povo na Colômbia

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