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Jerusalemitas conseguem remoção das barreiras de Israel ao Portão de Damasco

Manifestantes palestinos agitam a bandeira nacional do lado de fora do Portão de Damasco na Cidade Velha de Jerusalém em 26 de abril de 2021 [Ahmad Gharabli/ AFP via Getty Images]
Manifestantes palestinos agitam a bandeira nacional do lado de fora do Portão de Damasco na Cidade Velha de Jerusalém em 26 de abril de 2021 [Ahmad Gharabli/ AFP via Getty Images]

Os palestinos em Jerusalém estão felizes com o sucesso de sua campanha pela remoção as barreiras instaladas por Israel em uma das principais entradas da Cidade Velha, que fornecem acesso à Mesquita de Al-Aqsa. A polícia israelense usou as barreiras de aço no Portão de Damasco para criar um obstáculo para os fiéis palestinos que buscavam entrar no Santuário Nobre.

Este foi um problema particular para os palestinos durante o atual mês de jejum do Ramadã, quando a mesquita fica particularmente movimentada. Notícias da mídia relembraram a ocasião anterior, quando as autoridades de ocupação israelenses instalaram portões eletrônicos na tentativa de controlar os palestinos. Eles também foram removidos.

Internauta repercute vídeo do Eye on Palestine em que entrevistada explica sua posição:: “Não estou dizendo que vamos queimar suas aldeias [palestinas], apenas digo que eles deveriam sair e nós [israelenses] tomarmos suas terras.”

Desde o início do Ramadã, os palestinos em Jerusalém também enfrentam violência e perseguição por parte de colonos israelenses extremistas, principalmente, seguidores do grupo Kahanist Lahava. Os colonos tentaram incendiar casas palestinas na Cidade Velha de Jerusalém e pediram que aqueles que protestarem sejam mortos.

Os extremistas foram protegidos em suas atividades cruéis contra os palestinos pela polícia israelense. Mais de 100 manifestantes palestinos ficaram feridos nesses ataques de colonos, e mais de 100 outros foram presos.

Israel tem trabalhado para dividir a mesquita Al-Aqsa espacialmente e em termos de tempos de acesso, como fez na mesquita Ibrahimi em Hebron, para permitir que colonos judeus entrem no santuário e realizem rituais religiosos. Os muçulmanos em Hebron têm cada vez menos espaço na mesquita desde que o colono extremista Baruch Goldstein matou 29 palestinos enquanto eles oravam ali em 25 de fevereiro de 1994.e feriu 125, antes de ser dominado e morto.

LEIA:  Manifestantes palestinos forçam a polícia de Israel a se retirar do Portão de Damasco em Jerusalém

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