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Sudão acusa a Etiópia de ameaçar sua segurança nacional

Uma visão geral do rio Nilo Azul enquanto ele passa pela Grande Barragem da Renascença Etíope (GERD), perto de Guba, na Etiópia, em 26 de dezembro de 2019. [Eduardo Soteras/AFP via Getty Images]
Uma visão geral do rio Nilo Azul enquanto ele passa pela Grande Barragem da Renascença Etíope (GERD), perto de Guba, na Etiópia, em 26 de dezembro de 2019. [Eduardo Soteras/AFP via Getty Images]

A Etiópia está ameaçando a segurança nacional do Sudão com sua intenção de começar a encher o reservatório da represa da Renascença em julho, disse a ministra das Relações Exteriores, Mariam Al-Sadiq Al-Mahdi, em comunicado na segunda-feira (19).

Al-Mahdi acusou Addis Ababa de atacar os valores da boa vizinhança e ameaçar a vida de 20 milhões de sudaneses ao iniciar a segunda fase de enchimento do reservatório da barragem.

No domingo, ela pediu a realização de uma cúpula de presidentes africanos e representantes do governo para chegar a um acordo sobre a barragem.

Cartum também apelou aos especialistas da União Africana (UA) para propor soluções e apresentar projetos alternativos para o acordo entre os três países, mantendo o papel de observadores.

No domingo passado, o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, confirmou que o segundo enchimento da barragem do Renascimento ocorrerá durante a estação das chuvas em julho e agosto.

Egito e Sudão, ambos países a jusante ao longo do rio Nilo, insistem em chegar a um acordo sobre o enchimento e operação da barragem que preservará seu acesso à hidrovia vital e garantirá o fluxo de sua parcela anual de água do Nilo, no valor de 55,5 bilhões de metros cúbicos e 18,5 bilhões de metros cúbicos, respectivamente.

LEIA: Segundo preenchimento da grande barragem etíope será na época de chuvas

Etiópia renova compromisso com a mediação da UA em negociações sobre barragens [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]

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