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24 partidos sudaneses repudiam acordo de normalização com Israel

Trabalhadores do setor de aviação exibem bandeiras nacionais sudanesas em apoio ao governo civil, no aeroporto de Cartum, capital do Sudão, 27 de maio de 2019 [Ebrahim Hamid/AFP/Getty]
Trabalhadores do setor de aviação exibem bandeiras nacionais sudanesas em apoio ao governo civil, no aeroporto de Cartum, capital do Sudão, 27 de maio de 2019 [Ebrahim Hamid/AFP/Getty]

Ao menos 24 partidos políticos sudaneses anunciaram seu repúdio à normalização dos laços com a ocupação sionista e a revogação das leis de boicote contra Israel, promulgada em 1958, conforme consenso árabe na época.

O governo do Sudão decidiu abolir a legislação como parte das tentativas de se reaproximar de Tel Aviv nos últimos meses.

A lei de boicote proibia cidadãos sudaneses de aderir a acordos com cidadãos ou empresas israelenses, além de banir o comércio com o estado sionista e a importação de bens parcial ou inteiramente fabricados em Israel, sob pena de dez anos de prisão e multa.

No último ano, o Sudão assinou os chamados Acordos de Abraão, promovidos pelo governo dos Estados Unidos do ex-presidente Donald Trump, a fim de normalizar relações entre Israel e alguns países da região, como Emirados Árabes Unidos e Bahrein.

LEIA: Sudão recupera ativos no valor de milhões do ex-presidente

A nova medida do governo sudanês ocorre meses após um encontro entre Abdel Fattah al-Burhan, presidente do Conselho Soberano do Sudão, e o Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu, em Kampala, capital de Uganda.

Após a normalização de laços entre os países, Washington removeu o Sudão de sua lista de estados patrocinadores do terrorismo, à qual foi inserido em 1993.

Estados Unidos coagem Sudão a normalizar laços com Israel [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]

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