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Força Aérea do Reino Unido conduziu operação de 10 dias contra o Daesh no Iraque

Equipe de acrobacia aérea da Royal Air Force participa do Centenary Flypast sobre o Palácio de Buckingham durante as comemorações do RAF 100, em 10 de julho de 2018, em Londres, Inglaterra. [Ministério da Defesa via Getty Images]
Equipe de acrobacia aérea da Royal Air Force participa do Centenary Flypast sobre o Palácio de Buckingham durante as comemorações do RAF 100, em 10 de julho de 2018, em Londres, Inglaterra. [Ministério da Defesa via Getty Images]

O governo britânico anunciou que a Royal Air Force (RAF) participou de uma operação de dez dias contra o Daesh no Iraque no mês passado, representando seu maior combate contra o grupo terrorista em dois anos.

Uma declaração do Ministério da Defesa revelou que a RAF – junto com outras forças da coalizão – lançou ataques aéreos contra as posições do Daesh na região montanhosa de Makhmur, no Iraque. Situados entre as áreas controladas pelo governo no sul e a região curda no norte, os combatentes do Daesh usaram as cavernas como esconderijos após a derrota territorial do grupo no Iraque e na Síria alguns anos atrás.

De acordo com o Air Commodore Simon Strasdin do Reino Unido, que liderou os ataques, a operação foi o resultado de muitos, muitos meses de construção de compreensão e inteligência”. Usando jatos Typhoon, bombas Paveway e mísseis de cruzeiro Storm Shadow, a RAF e a coalizão atacaram “vários desses alvos todas as noites por cerca de 10 dias”, totalizando “entre 50 e 100 dos alvos e complexos”.

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Não ficou claro quantos combatentes do Daesh foram mortos na operação, mas o número é estimado em dezenas. Essa incerteza se deve ao fato de que a coalizão tem poucas forças no terreno em suas operações contra o Daesh, mas depende das forças armadas iraquianas locais para acabar com eles nas cavernas.

Ele forma a base da estratégia contínua do Reino Unido e da coalizão no Iraque, que, de acordo com Strasdin, seria “vencível se os iraquianos fossem capazes de estabilizar seu país” no solo com o apoio aéreo ocidental. Essas operações ocorrerão ao longo deste ano e além, já que Strasdin “não poderia dar um cronograma exato” de quando terminaria.

A notícia da missão chega um ano depois que o Reino Unido relançou sua campanha de ataques aéreos contra o Daesh no Iraque em abril passado, insistindo que o grupo terrorista continua sendo a ameaça mais significativa para a Grã-Bretanha. Em fevereiro, foi revelado que Londres também vinha combatendo o grupo por meio de recursos cibernéticos nos últimos anos.

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